Sabotadores do gasoduto Nord Stream partiram da Ucrânia, aonde voltaram
Os dados avaliados por especialistas do Gabinete de Investigação Criminal (BKA) e da Polícia Federal, incluindo endereços IP, mostram que os suspeitos estiveram na Ucrânia antes e depois do ataque e comunicaram a partir daí. A ideia produzida por estas investigações é “bastante inequívoca”, segundo fontes da área da segurança. Pelo contrário, não há qualquer indicação de que a sabotagem, que desativou três das quatro linhas dos gasodutos Nord Stream 1 e 2 quando estes passavam pelas águas dinamarquesas, tenha sido um ataque de “falsa bandeira” orquestrado por Moscovo para culpar a Ucrânia, como inicialmente sugerido. O comando que, de acordo com investigadores alemães, está por detrás da explosão também estudou a possibilidade de sabotar o gasoduto Turkstream, que transporta gás russo através do Mar Negro até à Turquia, mas acabou por desmantelá-lo por razões desconhecidas. Daqui.