RUI MARREIROS CRITICA OPÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO DA CDU NA EMAS
O administrador-executivo aponta o facto de terem encontrado "um conjunto de intervenções e de pequenas empreitadas que não deram continuidade ao plano de renovação da rede que já estava definido" anteriormente. "Aquilo que encontrámos foram intervenções casuísticas em determinadas zonas, separadas umas das outras, que muitas vezes pretendiam dar resposta a intervenções urbanísticas de outra natureza 'mascaradas' de projectos de renovação da rede de águas".
Ao mesmo tempo, foi detectado um "buraco" financeiro de 2,5 milhões de euros. "Fomos confrontados com pagamentos a empreiteiros que se deixaram de fazer em Maio/ Junho de 2017 e, portanto, havia um défice muito grande em termos de dívida aos empreiteiros. Além disso, depois de esgotados os recursos financeiros da empresa, a anterior administração, para continuar com esta actividade, recorreu à contracção de sucessivos empréstimos de curto-prazo junto da banca para ir alimentando esta tipologia de intervenção".