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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“Quando uma mulher levanta a voz em nome de todas”

Zé LG, 18.04.25

489928341_122158321388563960_7171728348914871340_n.jpg«O que se passou ontem no programa da Júlia Pinheiro não foi apenas televisão. Foi um grito. Um murro na mesa dito com educação. Um momento raro em que o desconforto rompeu o guião, porque há limites para a contenção quando se fala de direitos humanos - neste caso, os das grávidas. “Fico mesmo muito zangada, como mulher.” Estas palavras, ditas em direto, não foram encenação. Foram o reflexo de uma realidade que toca a todas e a todos nós: um sistema de saúde que continua a falhar em momentos críticos, como a gravidez, onde o apoio devia ser total, contínuo e digno. Júlia falou como comunicadora, sim. Mas acima de tudo como cidadã que sente, que se indigna, que não se resigna. Deu voz ao que tantas mulheres vivem em silêncio: a insegurança de não saberem se serão atendidas, a angústia de urgências encerradas, a sensação de abandono num momento de fragilidade. O valor daquele momento não está na polémica - está na coragem. Não foi um ataque político. Foi um apelo humano. Um basta dito com classe, mas dito alto e bom som. E é isso que mais falta faz neste país: a coragem serena de quem não vira a cara à indignação justa.» Alberto Carvalho, aqui.

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