O Orçamento do Município de Beja para 2025, apresentado pelo Executivo Camarário, do PS, foi chumbado com os votos contra dos três vereadores da CDU e do eleito do Beja Consegue!.
Paulo Arsénio, presidente da Câmara, disse que este "resultado está relacionado com as autárquicas 2025", porque apresentou o Orçamento “maior de sempre", num valor superior a 64 milhões de euros, "que dá resposta às necessidades do Município e que tem mais investimentos na limpeza, com contratações de mais pessoas e de equipamentos no exterior, bem como em transferências para as freguesias", e deu conta da situação "da estratégia local de habitação" e do "crédito aguardado para requalificar a Escola de Santiago Maior".
Vítor Picado, vereador CDU, apontou, entre outros aspectos, o "facto deste Orçamento não responder em diversas matérias às necessidades do concelho", dando como exemplo "a questão da contratação de pessoal e a perda de vários investimentos como é o caso do Fórum Romano", recordando que "não é a primeira vez que isto acontece" e que "há disponibilidade" por parte da CDU para "contribuir para a melhoria do documento apresentado".
Nuno Palma Ferro, vereador do Beja Consegue!, disse que "Paulo Arsénio apresentou quatro orçamentos sem qualquer estratégia estrutural para o concelho e sem mudanças, deixando alguns trocados para estradas, mas sem avançar o apoio necessário às instituições sociais e as respostas aos problemas da imigração". Ler também aqui.