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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

PORQUE SERÁ QUE SE SENTEM TÃO INCOMODADOS?

Zé LG, 25.05.16

Vivemos em democracia. E em democracia é normal que cada um expresse as suas ideias e opiniões, por mais que incomodem quem está no poder e quem os apoia. 

As questões polémicas devem ser debatidas e não atiradas para debaixo do tapete. Desde logo porque se geram polémica é porque interessam às pessoas. E depois porque só o debate pode ajudar a esclarecer as dúvidas e as pessoas a tomarem posição esclarecida. 

É estranho que, como dizem alguns, a manutenção do "mamarracho" só é defendida por meia dúzia (há quem referiu 5%) de pessoas mal informadas ou mal intencionadas, se mostrem tão incomodados com o debate, que acabou por ser feito à revelia e contra a vontade do poder. 

15 comentários

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    Anónimo 28.05.2016

    Esse é um figurão do PSD.
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    Anónimo 29.05.2016

    Quem em cima fala do EBITDA, vê-se que não percebe nada de nada, muito menos de finanças. Efectivamente, é um indicador de medida da eficiência da gestão, mas nunca nas entidades públicas. Convenhamos que o mesmo retrata o resultado antes de juros, impostos e depreciações. Todavia, numa instituição pública, a receita é sempre em função do que o Estado quer dar. Se transfere via contrato programa ou outra forma mais ou menos receita, é claro que o EBITDA vai ser melhorado. E muita da receita está fora do contrato programa e são transferências recebidas sem estarem previstas. Logo, a eficiência não se mede pelo EBITDA, por outro lado, mede-se, mas nas instituições públicas este indicador pode ser falacioso, para quem entende finanças. A eficiência, mede-se pelo controlo da despesa (antes de juros, impostos e depreciações) e evolução em dois anos.
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    Anónimo 29.05.2016

    Lá em cima não foi dito algo do que fosse diferente do que disse agora; com boa vontade acrescentou mais alguma informação.Os hospitais empresarializaram-se,conforme legislação própria. Se reparou, caro anónimo, foi referido que se tratava de um indicador financeiro entre outros.
    O que aqui completou podemos discutir quando quiser .
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    Anónimo 29.05.2016

    E acrescento lhe : a eficiência,medível através de vários indicadores, pode sê lo em qualquer período de tempo.
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    Anónimo 29.05.2016

    Quando aqui se disse que alguém faltou ao compromisso contratual de cumprir um EBIDTA ZERO, o que é natural pensar de surgir aqui alguém a desvalorizar a importância desse indicador?
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    JM 29.05.2016

    Penso que é um indicador importante, nada de o desvalorizar.Mas o que o anónimo deve ter querido transmitir , ê que nas empresas públicas, como é ocaso da ULSBA, o Estado pode injectar uns milhões quando entende ou pode ou ainda acredita nos resultados, montante esse não previsto aquando da assinatura dos citados contratos, aumenta as receitas e por conseguinte melhora o ebdita, sem que isso corresponda a ganhos de eficiência da empresa.
    Seja, que o ebdita pode positivar sempre que o Estado, Saúde e Financas,queiram e ou entendam.
    Bem , mas é mesmo por isso que a eficiência se mede também com outros indicadores e os resultados da empresa avaliam-se , entre outros, recorrendo a todos os instrumentos financeiros de que dispomos. A avaliação do todo só é possível fazendo as leituras das diferentes partes.Melhor, elabore-se plano de negócios da empresa e avalie -se o cumprimento do mesmo.
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    Anónimo 29.05.2016

    Pois é, só que o acionista principal (o Estado) não é parvo para injectar dinheiro numa empresa em que os gestores levam as coisas numa boa à espera de financiamentos extra.
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    JM 29.05.2016

    E a fonte está esgotada, é uma verdade!
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    Anónimo 29.05.2016

    Tique, taque.
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    Anónimo 29.05.2016

    Venho novamente, esclarecer a questão do EBITDA e responder. Efectivamente, é um indicador como tantos outros. Fala em cima o anónimo....se não fosse importante, não se incluía no contrato programa para medir a eficiência. Eu pergunto: vão lá meter o que? Têm que colocar indicadores, como é evidente. Todavia, quem entende alguma coisa, sabe que é verdade o que digo em cima. Há hospitais que apresentam sempre EBITDAs positivos, porque o Estado injecta dinheiro (vejam que no final do ano o Estado transfere sempre verbas adicionais que nem sequer, muitas vezes, estão no CP), que ao ser transferido via contrato programa ou outra forma, vai aumentar o valor das receitas. Portanto, quem entende alguma coisa do assunto, não se deixa iludir com este indicador, mas sabe que a despesa na sua evolução em período homologo é que marca a eficiência de uma gestão! Aqui não há nada a inventar. Ou há gastos em excesso ou não! Mas quem entende também destes assuntos, sabe que há muitos outros indicadores que medem a eficiência de uma gestão. Este é unicamente financeiro e é falso. Mas há indicadores fora da área financeira que também são importantes: filas de espera, nº operações efectuadas, ou seja, há muitos outros indicadores. E na minha opinião os indicadores financeiros valem o que valem, porque se os resultados são bons, mas os utentes não têm um serviço de qualidade, o bom desempenho financeiro não vale nada!
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    Anónimo 29.05.2016

    Já a inversa não é verdadeira. Um mau desempenho financeiro leva ao prejuízo da qualidade dos serviços.
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    Anónimo 30.05.2016

    O despesismo foi sempre uma constante ao longo dos tempos e independentemente de quem estivesse à frente.
    E vai ser muito dificil arrepiar caminho, sem pôr em causa minimamente o seu funcionamento.
    Aliás, a redução de custos quando ensaiada, visou quase sempre a poupança à custa dos profissionais e geralmente os que estão na linha da frente, o que é um erro sob todos os aspectos, e que sem dúvida levou ao estado em que se encontra.
    Daí que não se devem esperar mudanças algumas nos próximos tempos, seja quem for que esteja à frente. E quem disser o contrário é pura demagogia.
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    Anónimo 30.05.2016

    Para quem se aproveita da situação, há que defender o status quo. É cómodo e dá milhões.
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    Anónimo 30.05.2016

    Ninguém está aqui a defender status squo algum. Está-se apenas a dizer mais uma vez que os interesses são os mesmos independemente de quem lá esteja e que já vêm bem de trás.
    E não é por sairem de lá uns e irem para lá outros, que muda alguma coisa. Sejam eles quem forem.
    E está-se a chamar de demagógicos a uns quantos que querem fazer querer que se para lá forem farão melhor, quando eles pertencem e fazem parte do dito status squo.
    O qual implica que de tempos a tempos, quando haja mudança de governo, algo mude para que fique tudo na mesma.
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