“Porque a culpa não pode morrer solteira e o sentimento de impunidade não pode permanecer”, propõe Marisa Saturnino
«Enquanto entidade de 1ª linha, as CPCJ`S devem ter mais autonomia e mais técnicos, a tempo inteiro. Não se podem reduzir a meia dúzia de pessoas que dão o seu contributo de forma voluntária, atoladas em processos, cujas famílias não conseguem trabalhar adequadamente e apoiar na construção de um novo caminho.
As APAV`S não podem funcionar de segunda a sexta, em horário útil, sujeito a alterações, porque os crimes acontecem e não têm dia nem hora.
Porque a culpa não pode morrer solteira e o sentimento de impunidade não pode permanecer, enquanto a lei não favorecer verdadeiramente a atuação das entidades com competência em matéria de infância e juventude e a sociedade civil e sobretudo a justiça, não tiverem outro tipo de atuação, continuarão a existir mais Jéssicas; Joanas; Valentinas e Laras.»
Marisa Saturnino, Vereadora da Câmara Municipal de Beja, aqui.