Por menos se demitiu Marta Temido
O primeiro-ministro defende que falhas ou atrasos na resposta do 112 e no encaminhamento para o INEM, na sequência de greves, que já terão levado à morte de pelo menos nove pessoas, tal como o agravamento da crise nas urgências hospitalares do SNS, não se resolvem com a demissão de Ana Paula Martins de ministra da Saúde.
Marta Temido, depois de ter ultrapassado a pandemia da Covid-19, apresentou o pedido de demissão após a morte de uma grávida que foi transferida por haver falta de vagas na neonatologia do Hospital de Santa Maria, na sequência da crise nas urgências hospitalares do SNS, sobretudo na especialidade de ginecologia-obstetrícia, e pela forte contestação dos médicos.