PGR abriu inquérito para investigar despedimentos no BE
Mariana Mortágua disse que, dos cinco despedimentos noticiados pela revista 'Sábado', uma pessoa permanece a trabalhar no partido, outra era assistente local de um eurodeputado "e esse eurodeputado não foi eleito e esse vínculo extinguiu-se pelo Parlamento Europeu, automaticamente", e uma terceira saiu por vontade própria". Os restantes casos, de duas trabalhadoras que tinham sido mães há pouco tempo, disse que o BE chegou a um acordo para que a comissão de serviços não terminasse em março de 2022, como previsto, mas em dezembro desse ano, pelo facto de estas duas pessoas terem sido mães recentemente. Sobre o caso de Vítor Machado, ex-funcionário do partido, disse apenas que está em causa uma situação de há dez anos e que as divergências entre o BE e o antigo trabalhador já eram conhecidas.
Pedro Soares, da Mesa Nacional disse que os eleitos pela lista ‘E’ vão propor a instauração de uma comissão de inquérito interna “para apuramento e avaliação de responsabilidades coletivas e individuais”, considerando que o BE “está profundamente ferido por todo este quadro” e que o problema deve ser enfrentado “com humildade” e que “não pode haver pessoas inimputáveis dentro do Bloco” ou pessoas “que estejam protegidas de qualquer responsabilização” no partido.