PCP quer “abrir caminho” para controlo público de empresas estratégicas
Paulo Raimundo referiu que empresas como a ANA, a Petrogal, a EDP, a PT ou os CTT foram privatizadas segundo a premissa de que “o Estado não aguenta” e que era preciso “melhorar os serviços, a resposta aos utentes”, o que considerou não se ter verificado, pelo que quer “abrir caminho” para que o Estado recupere o controlo público de empresas em sectores estratégicos da economia, qualificando as privatizações de “crime político e económico” e de “campo fértil” para a corrupção. O secretário-geral do PCP sublinhou que, apesar de a Constituição estipular que o poder económico deve estar subordinado ao poder político, “a prática diária faz o contrário”.
