Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“O verdadeiro "centrismo" dos serviços de saúde”

Zé LG, 21.12.18

O verdadeiro "centrismo" dos serviços de saúde e em particular da saúde das pessoas, é o seu médico de família ou assistente, no caso de privados. E não o hospital público da sua área.
Pelo que este debate sobre a saúde está enviesado e distorcido, logo à partida.
E o que estamos de facto aqui a discutir, como já há muito tempo se percebeu. Não é a política de saúde na região. Mas, sim o aproveitamento de forma ignóbil das debilidades do sistema de saúde, para fazer baixa política.

Anónimo 20.12.2018 11:51

 

Baixa política não, meu amigo. Concordo que o centro do sistema deva ser o médico de família. Mas o que poderá ele fazer se à sua volta não houver meios complementares de diagnóstico decentes e especialidades a que enviar os seus doentes?

Anónimo 20.12.2018 12:12

Aqui.

13 comentários

  • Sem imagem de perfil

    Mariana Raposo-AH 21.12.2018

    O centro do sistema deve estar sempre no doente,sendo que este, o doente,deve ter como porta de entrada no sistema os cuidados de saúde primários, quando não se encontra em situação de emergência. Só se está em situação de emergência a porta de entrada no sistema é o serviço de urgência hospitalar. Daí, o doente ou sai, sendo referenciado para o médico de familia ou para consulta de especialidade,caso nao ocorra óbito,ou segue para internamento. As consultas externas de especialidade são um recurso , que em condições fundamentáveis , está ao dispor do médico de família do doente, que pode utilizá-lo,e podem conduzir o doente ao internamento ou a simples parecer com retorno de informação ao seu médico de família.
    Numa ULS, o caso de Beja,o circuito do doente neste sistema deveria estar completamente assimilado e funcionar eficazmente de modo a colocar mesmo o doente no centro do sistema,daí resultando uma resposta o mais eficiente possível na utilização dos recursos disponíveis,garantindo a necessária e indispensável resposta às necessidades do doente. Para atingir esse desígnio,no Baixo Alentejo,foi criada a ULSBA -o doente está no centro deste sub sistema -deve ter acesso a cuidados de saúde integrados,onde os circuitos e os procedimentos devem estar primorosamente estudados e estabelecidos, cada uma das partes desse todo deve desempenhar o seu papel em beneficio do doente.
    Sabemos que nem sempre acontece e que o desígnio para que foi criada a unidade local não foi ainda atingido, conforme análise de factos e pareceres/alguns estudos,com prejuízo para o doente.A discussão que neste blog esta a decorrer,para onde vai este ou aquele equipamento, quem faz isto ou aquilo,vem dar razão ao que acabei de referir.Em suma,o doente no centro do sistema, tem o direito a cuidados de saúde integrados,prestados no tempo ,com os prestadores certos nos locais certos.Isso nem sempre acontece,porque o sistema tem falhas, às vezes grandes,
    Há que melhorá-lo com organização e gestão adequados.







    .


  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 21.12.2018

    Isto tudo e mais um grande, enorme, investimento em aumento da literacia para a Saúde.
  • Sem imagem de perfil

    Mariana Raposo-AH 21.12.2018

    Sim,sem dúvida.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 21.12.2018

    O cidadão comum, nem possui os níveis essenciais de literacia "tout court", como é que se pode utopicamente exigir um um investimento em literacia médica?...O verdadeiro problema, é que o SNS não consegue dar resposta, em termos objectivos, à procura de cuidados básicos de saúde!...é um princípio constitucional, muitas vezes subvertido, por força do próprio Sistema, onde impera o negócio, os números e as estatísticas em prejuízo do verdadeiro investimento em matéria de Saúde!...E nem queria entrar em áreas de natureza política, decorrentes dos princípios básicos do regime Democrático, conquistado a pulso, no passado recente!
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 21.12.2018

    Não por acaso o termo utilizado foi "literacia para a Saúde" e não literacia médica. Talvez não saiba, mas é dos melhores investimentos sociais e económicos que se podem fazer em políticas de saúde - só a título de exemplo, diminui imenso o gasto em recursos desnecessários e ajuda a que os cuidados de saúde sejam procurados, e dados, no nível de cuidados adequado.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 22.12.2018

    Então digam: que percentagem de aumento dessa literacia seria necessário para que o atual número de médicos no distrito fosse suficiente?
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 22.12.2018

    A conversa não era sobre "o indivíduo no centro da prestação de cuidados"?

    Quando só há um tico e um teco e mesmo assim eles não comunicam saltam comentários deste tipo. Aproveitando a desconversa, não se melhora um sistema sem desenvolver estratégias múltiplas, a diferentes níveis - nomeadamente mas não só ao nível dos recursos humanos.

    Não se tenha em conta o que estava a ser comentado e, por mais médicos que se fixem nestas paragens, a qualidade dos cuidados não será a que se deseja.

    A gestão em Saúde implica uma ação em diferentes frentes, onde se inclui o investimento na prevenção da doença e aumento do exercício de cidadania - que só é de qualidade com aumento da literacia.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 22.12.2018

    Concordo, mas seria ilusório acreditar que há uma relação linear entre a literacia e a saúde. Se é certo que o aumento do nível de escolaridade acompanha o desenvolvimento das sociedades, também se constata que aumentam os estilos de vida não saudáveis. Os erros alimentares e o sedentarismo, geradores de doenças, ganharam a importância de epidemias nos países desenvolvidos. Nesse raciocínio, uma região pouco desenvolvida como o Baixo Alentejo precisaria de menos investimento na prevenção do que na vertente do tratamento. Raios! Cá está o danado do hospitalocentrismo!
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 22.12.2018

    1. Ninguém falou em relação linear entre nada
    2. A literacia para a Saúde não tem forçosamente uma relação direta com o nível de escolaridade
    3. Discordo, o investimento em ambas as vertentes é importante e deve ser simultâneo, se nada muda não se muda nada.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 22.12.2018

    1, 2 e 3 - com poucas certezas se fica...
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 22.12.2018

    Não percebi.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 22.12.2018

    1. Pois. 2. Pois não. 3. Pois é.
  • Comentar:

    Mais

    Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

    Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.