“O que prejudica Beja ... é a ausência de estratégia de quem governa”
«… Paulo Arsénio há oito anos à frente dos destinos da Câmara, teve tempo, teve estabilidade, teve recursos e alinhamento com o Governo Central, e mesmo assim, Beja está estagnada. Nunca houve visão estratégica, muito menos um plano de desenvolvimento claro. Não há políticas sérias que devolvam a Beja a essência de uma verdadeira capital de distrito. Mas o culpado é… quem faz oposição? Esta semana, em entrevista à Rádio Pax, o presidente da Câmara ultrapassou todos os limites da decência democrática. Insinuou que os vereadores da oposição fazem “política de terra queimada”, ..., e que a crítica é apenas ruído político pelas eleições que se aproximam. Mais: quis dar a entender que o debate entre oposição é rivalidade estéril. Como se a pluralidade fosse um problema, e não uma riqueza. … Não, Paulo, não é a oposição que prejudica Beja, é a sua falta de ambição, a gestão resignada e a sua tentativa de transformar qualquer divergência em afronta pessoal. … Em vez de aceitar a fiscalização como parte do seu dever institucional, prefere vitimizar-se, pintar a oposição como inimiga e promover uma narrativa perigosa: a de que a divergência é destrutiva. Nada mais errado. O que é destrutivo é a falta de humildade democrática. O que prejudica Beja não é o debate entre eleitos — é a ausência de estratégia de quem governa. ...» Ph2 21.06.2025, aqui.