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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“O que nos tem faltado é afirmação, em vez de subjugação. Chegou a hora de dizer basta!”

Zé LG, 21.07.20

imgLoader2.ashx.jpg… o Baixo Alentejo tem hoje a capacidade de dinamização da região sul, de entendimento e de projeção transfronteiriça, para criar a capitalidade de uma supra região europeia do sudoeste ibérico, nas próximas décadas. O Baixo Alentejo é sinónimo de progresso, de desenvolvimento económico e capacidade de exportação. Mesmo no contexto da região Alentejo existente, da Ccdra, o Baixo Alentejo está à frente, com enorme pujança. À nossa região falta uma liderança política para não nos ficarmos pelas estatísticas. E isso pode condicionar as opções do futuro, mesmo em termos de regionalização. O que nos tem faltado é afirmação, em vez de subjugação. Chegou a hora de dizer basta! O Baixo Alentejo vai ter aquilo que merece e vai ter que lutar por ter o seu espaço político e económico num contexto regional alargado. Tenho essa visão e tenho essa determinação. Não tenha dúvidas que assim vai ser! Mas nada se faz sozinho nem contra tudo e todos. Temos que acrescentar valor e credibilidade. E é importante que os outros atores políticos que tanto apregoam a defesa do nosso território se definam e lutem, como nós e connosco para afirmar o Baixo Alentejo. Esta não é a responsabilidade exclusiva do PS! Se tivermos que levar a região aos ombros assim o faremos, mas o correto é que quem fala também faça!”, afirmou Nelson Brito, ao Diário do Alentejo, o novo presidente da Federação de Beja do PS.

7 comentários

  • Sem imagem de perfil

    21.07.2020

    Lamento discordar mas Beja não é nada disso que o sr afirma, Beja é uma cidade histórica e com história que ao longo da sua existência sofreu altos e baixos.
    Quem é bejense e viveu cá nos anos oitenta sabe que Beja estava ao nível de Évora em termos de desenvolvimento e só a perda de serviços centrais, pouca aposta na reconversão económica, a destruição do comercio local com a concorrência das grandes superfícies e outros factores, levaram a uma degradação da cidade.
    Não posso concordar que isso seja uma fatalidade irreversível, e é com gente com vontade de mudança independentemente da cor politica que vamos lá, só nos falta sermos mais unidos e decididos no futuro que queremos para a nossa cidade e região.
  • Se tudo dependesse da vontade eu estava agora em Munique.

    Beja morreu em finais de 80, meios dos 90, com a chegada dos subsídios da PAC, que serviram para comprar casas, jipes e férias, e com a saída dos alemães da Base. O facto dos comunistas terem estado décadas na edilidade também não ajudou, sobretudo em termos de prestígio para os bejenses. Ter partidos que defendem a Coreia do Norte ou Estaline é, digamos, "chato".

    Como alguém dizia, aqui, os melhores saíram há anos de Beja. Ficaram os funcionários públicos, ou seja os funcionários dos partidos
  • Sem imagem de perfil

    Munhoz Frade 21.07.2020

    Eu, funcionário público me confesso. É raro ver um funcionário público fugir. Eles aguentam o funcionamento daquilo que não pode parar. Até aguentam viver numa cidade desertificada. O que eu já não aguento é ver os meus concidadãos passarem o tempo a apontar culpados do que se passou. O que eu apreciaria seria vê-los a olhar para a frente, visando construir um futuro para o Baixo Alentejo diferente dos modelos obsoletos.
  • O problema talvez seja esse. Medo. Em nome de uma vida descansada "suportamos" canseiras sem limite (não me refiro a si).
    E depois há outro problema. Numa cidade, de carestia laboral, onde os bons empregos são no Estado, convém não levantar muita poeira. Todos se conhecem. Todos sabem alguma coisa sobre tudo. Todos devem.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 21.07.2020

    Ainda bem que você é um gajo sem "medo"!...No entanto não o vi apontar nada de positivo para reverter ou emendar a situação que tanto critica!Já agora para que conste, que contributo deu nos 18 anos que viveu por cá!...presumo que não tenha sido a passar férias!...E concordo com o ponto de vista do dr. Munhoz Frade, que me parece muito lúcido e objectivo...As regiões precisam de massa cinzenta, como de braços de trabalho, de recursos e sobretudo de vontade social e política! Sem isso, está-se condenado a uma existência sem futuro!
  • Olhe, vi-me obrigado a sair da "zona de conforto". Da cidade onde vivia, deixando família, amigos, para trás. Fiz-me à vida em cidade estrangeira. Estudei, formei-me. Criei a minha empresa e pago cada vez mais impostos para uns cretinos, semi-anónimos, encherem a pança. Chega, ou Comuna, perdão, comunga?
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