"o mais silenciado inferno humano do concelho de Beja"
«... a mancha de barracas ... que continua a crescer a olho nu, nas Pedreiras de Beja, do outro lado da estrada que circunda a cidade dos patrimónios do sul. A mesma que tarda na capacidade de falar a uma voz com o poder central no sentido de ser criado um grupo de trabalho para o estudo e identificação de soluções, uma estratégia de intervenção apoiada em líderes daquela comunidade, que permita a aliviar as duríssimas condições de vida de mais de uma centena de crianças de etnia cigana do concelho de Beja e suas famílias. A CAPITAL que tarda na construção de diálogos com as entidades que intervêm no terreno e sobretudo nas respostas a quem quer fazer o que o município não consegue fazer, por ausência de recursos e incapacidade de os mobilizar e porque perdeu a credibilidade e as pontes com os adultos do bairro. ... É preciso falar a uma voz dentro do próprio bairro, identificando lideres e interlocutores na comunidade, construindo compromissos, em vez de semear a polarização e a divisão, sem perceber que seremos sempre poucos para resolver o que ali está armado.» Cristina Taquelim, aqui.