O ESTADO DA SAÚDE NA REGIÃO
Estiveram cerca de 50 pessoas no debate, que houve pouco porque o formato, com quatro painéis e dez convidados, não facilitou.
Algumas conclusões que tirei:
Não existe um projecto de serviço de saúde para a região, que atraia e motive os profissionais e mobilize e una as forças vivas e as populações na sua concretização.
Os autarcas e profissionais da Saúde receiam que a descentralização de competências para as autarquias contribua para agravar a situação e as assimetrias regionais.
A CIMBAL ainda não sabe quando vai indicar o seu representante no CA da ULSBA, não tendo esclarecido porquê, mas afirmando que o ia fazer.
Valoriza-se mais o tratamento do que a prevenção da doença, mais a doença do que o doente. Assim, não admira que a Urgência, construída para receber 40 mil doentes, receba 100 mil.
Há falta de médicos (apenas 67% dos lugares estão preenchidos e a sua contratação é dificultada e grande parte deles tem mais de 50 anos), de enfermeiros e de outros profissionais. A situação não é pior graças à dedicação dos profissionais.
Há falta de equipamentos, ou porque nunca existiram ou porque estão obsoletos.
A construção do Hospital Central em Évora não irá retirar valências ao de Beja, garantiu o presidente da ARSA, que acrescentou que este e outros se devem afirmar nalgumas valências.
O Prof. Machado Caetano, presidente do Conselho Consultivo, frisou a prioridade que deve ser dada à prevenção e que está a promover, com as escolas, um projecto de promoção da saúde.
No final, alguns quizeram deixar uma mensagem de esperança na melhoria do estado da saúde na região, que não é famoso mas também não é tão mau como alguns afirmam.
Qual a sua opinião?