“Ó Beja, terrível Beja...”
«Isto, a dois passos de onde, muitas vezes, ouvi chegar as confiantes manhãs e a um palmo da cabeceira de quem, numa destas madrugadas, dormia.
- Não se percebe o Património, tapa-se com carros. Não se gosta dos carros, puxa-se-lhes fogo. Não se entende o Património, nem o fogo, nem o sono, abandonam-se as cinzas e o Passo, sem qualquer Paixão...
Se ao menos os resíduos da escura devastação tivessem sido lançados ao verde-mar que cerca a cidade… Mas não, ali estão e talvez fiquem para memorial do que poderia ter sido uma noite desnecessária.»
Jorge Castanho, aqui.