Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.
A Saúde é o assunto mais político que há! O que é negativo não é esse facto, mas o modo como as disputas entre clientelas partidárias ávidas de poder se realizam. Não seria negativo se os confrontos fossem de ideias, e não de ambições. É como se fosse um pequeno País.
Anónimo a 22 de Março de 2016 às 08:33
É verdade. Não é por acaso que este tema atinge elevadas taxas de participação neste blogue. Mas o teor da maioria dos comentários demonstra que se foge de aprofundar razões, alimentando emoções com algo de futebolístico...
É natural que haja luta politica interna no PS de Beja, e até zangas e bem intestinais. Já que era regra geral desde há 40 anos, que com a queda de um governo de um partido e a sua substituição por um de outro. Havia de imediato uma limpeza total de tudo o que vinha de trás, e a sua substituição por militantes e simpatizantes do governo recém eleito. Falava-se até uma reunião máxima das sumidades do ou dos partidos vencedores na região, e aí se decidia quem seriam os sortudos que iriam doravante ocupar esses ditos cargos político-administrativos. E lugares assim como candidatos não faltavam. Mas vistas bem as coisas, tudo se conseguia arranjar de forma a contemplar todas as sensibilidades e interesses em jogo.
Só que com esta regionalização forçada e a centralização do Alentejo, grande parte desses lugares foram extintos ou voaram para Évora. E agora é carga dos trabalhos para arranjar lugares para todos. Logo disputas internas e o receio que relações pessoais não azedem dentro da distrital do PS, certamente não faltarão. Daí que até talvez seja esta a explicação para ainda não ter ocorrido a tão almejada e aqui tão badalada substituição do CA do hospital entre outras.
A questão da luta ideológica dentro do PS é um facto pois há um PS de esquerda e um PS de centro-direita. Mas essa não é a explicação que se aplica ao que se discute. Tem mais a ver com o isolacionismo de uma federação teimosa que insiste em não alinhar com a tendência do atual secretário-geral. É pois uma federação sem força, com um deputado que pouco influencia. A constituição de uma equipa para o CA da ULSBA que colha o consenso dos partidos do acordo de Governo tem de ser baseada em critérios diferentes dos ligados às filiações. A consistência técnica encontra resistências nos meios dos aparelhos partidários. Mas já se percebeu que esse quesito é o que o Ministro considera fundamental. É uma questão de aguardar o momento.