Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

«NÃO SÃO, OS CRÍTICOS, INDISPENSÁVEIS À DEMOCRACIA NA CIDADE?»

Zé LG, 15.09.16

«Alguém escreveu isto na sua página do facebook. Não, não é sobre Beja mas sobre outra cidade, do interior norte, mas bem podia ser sobre a velhinha Pax Julia.
Há "massa crítica" na minha terra? Onde e como se manifesta? Foi silenciada? Foi reduzida a 2 ou 3 heróis? Digam-me dois ou 3 nomes de homens e mulheres que exercem o direito de criticar, de ir contra a corrente? Onde estão? Em que local se discute sem medos e sem constrangimentos a vida da cidade? Onde estão as tertúlias, os debates, a cidadania activa? Há " massa crítica" na minha terra? Ou a resignação obediente tomou conta da cidade? O que aconteceu? Todos baixaram os braços, entregues ao fatalismo? É o cansaço que nos tolhe os passos? Onde se ouvem as vozes desalinhadas? Entraram na clandestinidade os que têm opiniões divergentes? Não são, os críticos, indispensáveis à democracia na cidade? Porquê, então, esta paz podre? Digam-me por favor que há uma "massa crítica" e que está, como lhe compete, viva e actuante?
Respiramos? Estamos ainda vivos na cidade?»

Comentário de Anónimo a 12 de Setembro de 2016 às 22:37, AQUI.

3 comentários

  • Sem imagem de perfil

    Mariana Raposo-AH 16.09.2016

    Considerando as comemorações do 37º aniversáriio do SNS, em Coimbra" e o Conselho de Ministros sobre a Saude, donde resultaram a aprovação de alguns projectos de leis e decretos lei sobre a saude, o jornal Sol questionou alguns personagens chave na matéria:Se fosse Ministro da Saúde? Se estivesse presente no Conselho de MInistros?
    Destaco aqui as respostas de "peso" de um brilhante economista da saúde, da nossa praça,
    e do Presidente da minha Associsação de Administradores Hospitalares(APDH). A partir de aqui e porque foram aprovadas alterações ao nível dos orgãos de gestão das Empresas Públicas de Saúde, pode ser aberta adiscussão que a todos interessa.
    Destaco a referência especial de Pedro Pita Barros à qualidade dos cuidados prestados porque ,em meu entendimento,deve estar na ordem do dia, já que parece ser o que perdemos diariamente na prestação de cuidados de saude.


    In jornal Sol


    "Pedro Pita Barros

    Economista da Saúde, Faculdade de Economia/Nova School of Business and Economics

    Se eu pudesse estar no conselho de ministros extraordinário, a proposta em que empenharia esforço é simples no enunciar e difícil no concretizar – encontrar os processos que transformem a procura de melhoria contínua na qualidade algo permanente no funcionamento normal dos hospitais. Claramente, a reforma hospitalar tem sido desde há muitos anos uma incapacidade, em parte por ser pensada como uma transformação imediata quando deveria ser encarada como um processo ao longo do tempo e permanente. Combater o desperdício, que é unânime, é feito procurando melhorar permanentemente com a melhor evidência disponível. Procurar a qualidade, também geralmente unânime, significa fazer bem à primeira, o que implica rever processos. Eliminar o crescimento das dívidas dos hospitais consegue-se com melhor gestão, com eliminar desperdício e com fazer bem à primeira, logo com a procura da melhoria contínua. Deixo uma proposta concreta: criação de até cinco projetos piloto de introdução de processos de melhoria contínua que possam ser depois replicados em hospitais de diferentes dimensões, depois de um rápido recensear das melhores experiências que existem já hoje nos hospitais do SNS."




    "Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares

    Os elementos dos conselhos de administração dos hospitais dos SNS são nomeados por confiança política não sendo exigido qualquer mecanismo transparente de recrutamento, formação específica, comprovação de competências e avaliação de desempenho. Mesmo ao nível da gestão intermédia, cessaram os concursos de ingresso e de acesso na carreira de administração hospitalar. Os gestores hospitalares são contratados em regime de contrato individual de trabalho sem acesso a formação contínua, avaliação e possibilidade de progressão de carreira. Sendo os hospitais extraordinariamente complexos, não é aceitável que a gestão e administração seja desempenhada por políticos, curiosos ou profissionais de saúde sem um conhecimento profundo dos métodos e dos instrumentos de gestão hospitalar. Os resultados são conhecidos. É preciso revitalizar a carreira de administração hospitalar e gestão em saúde e assegurar educação especializada, recrutamento transparente, formação contínua e avaliação do desempenho."


  • Sem imagem de perfil

    RR 18.09.2016

    Há quem ainda não tenha entendido que a entidade empresarial do distrito de Beja com maior número de empregados - a ULSBA - precisa de uma estratégia desenvolvimentista, e não da resignada aceitação de uma estagnação decadente e sem futuro. Essa é uma necessidade bem real e pertinente para a região baixo-alentejana, que alguns numa teimosa visão redutora se recusam a aceitar. Para essas mentalidades paradas no tempo a questão da liderança dessa grande empresa pública se resume a uma mera disputa de cargos. Pelo contrário, a sobrevivência e futuro da ULSBA está dependente da escolha de uma equipa motivada, com saberes e perspectivas. O tempo urge.
  • Comentar:

    Mais

    Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

    Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.