Não haverá mais nada para inspeccionar?! “ACT ameaça Centro de Paralisia Cerebral de Beja com participação criminal”
A ACT- Autoridade para as Condições do Trabalho abriu um processo inspetivo ao CPCB- Centro de Paralisia Cerebral de Beja. Em causa estão os 14 dias de trabalho consecutivo dos funcionários do Lar Residencial da instituição. Segundo o CPCB, após esse período os “funcionários ficarão em casa, pelo mínimo durante 14 dias”.
A instituição informa que “a razão” desses dias de trabalho consecutivo “é sobejamente conhecida por todos”: Deve-se ao período de quarentena aconselhado pela Direção Geral de Saúde.
Francisca Guerreiro, presidente do Centro de Paralisia Cerebral de Beja diz estar “sem palavras”, pois a instituição não está a “fazer nada que prejudique os trabalhadores”, até porque o “horário é totalmente normal”, com o máximo de “sete horas e vinte [por dia]”.
Recorde-se que o Lar Residencial do Centro de Paralisia Cerebral de Beja “desenvolve uma resposta de alojamento e atividades de vida diária para pessoas portadoras de deficiência e outras enfermidades crónicas, que não têm qualquer outra alternativa de apoio”.