“NÃO É A FESTA!”
«É uma estupidez atacar as festas de Santa Maria em Beja. Pode-se criticar o modelo, pode-se brincar com a obsessão romana e de réplica do que acontece noutros concelhos. Mas atacar, gratuitamente, com o objectivo parolo de retirar dividendos políticos é redutor das competências próprias e ofensivo às pessoas que voluntariamente se empenham na sua concretização.
Podem-se defender diferentes soluções para os problemas estruturais da nossa terra mas não se devem ignorar os aspectos positivos da realização desta e de outras festas.
Tão pouco se deve colocar tudo no mesmo prato da balança. Isso é injusto e demagogo. Não é este o caminho. Não é!
Beja não tem um excesso de festas e de eventos, tem défice de políticas de desenvolvimento e de visão governativa para alcançar desígnios mobilizadores dos cidadãos. A Câmara de Beja peca por essa deficiência, por cansaço do seu presidente. E tudo isto é bem diferente do pouco - para não ter que dizer o único - que têm concretizado.
Criticar é uma coisa, atacar é outra. Atirar a tudo o que se mexe é um erro crasso que apenas revela o estado deprimente da oposição e as movimentações que - vaticino - conduzirão ao sentido oposto da sua razão de ser: a vitória de João Rocha. Garantidamente não é este o caminho!
Ser alternativa é ser sério. É ter a consciência de que se critica e se defende aquilo que no poder somos capazes de concretizar ou de alterar.
E quanto a festas não há partido que governe que não as promova... nos concelhos onde é poder. E isso não é atacavel, nem poderia ser, claro...»
Jorge Barnabé, AQUI.