Minha querida prima Vera
À medida que os anos passam, vai-me custando, cada vez mais, suportar as tuas ausências.
Quando não estás comigo parece que nunca mais chega a altura de regressares, o que acontece, todos os anos, no dia do teu aniversário.
Não é nada fácil viver sem ti, sem a tua luz, sem o teu brilho, sem as tuas cores, sem o ter calor morno, sem a tua força criadora.
Mas, com o teu regresso, tudo muda, tudo se renova e inova, é com o se fosse o nosso renascer.
Contigo tudo desabrocha, a vida apetece ser mais vivida.
Contigo sabe bem aproveitar os dias, cada vez maiores, reluzentes, cheios de sol, a aquecerem-nos cada vez mais.
Contigo apetece passear pelos campos floridos, cuja paleta de cores nos deixa inebriados.
Contigo a paixão e o desejo tornam-se mais intensos e incontidos. Fazes-me sentir o que não consigo sentir com nenhuma outra.
Clique aqui, se quiser ler o resto deste texto, de Alvito, 18 de Março de 2006, publicado na edição nº 71 da revista Mais Alentejo.