Milhares de pessoas reclamaram "habitação condigna para todos"
Uma manifestantes frisou que "nunca" vai conseguir "juntar para ter uma casa própria", acrescentando que neste momento vive numa habitação sem contrato, apesar de ter um salário que até pode ser considerado "digno".
Um manifestante, que disse estar a "terminar o internato em medicina", que só consegue viver na capital "com ajuda dos pais". Sobre vir a exercer a sua profissão em Lisboa, garantiu que não há condições e que vai para outro local ou para o estrangeiro, uma vez que neste momento já paga 700€ de renda. "Quando perguntam porque é que não há médicos de família, é por isto".
Outra manifestante reforçou que "os preços no Porto estão insuportáveis" e que já foi despejada, tendo também de sair da segunda casa que encontrou. "Não conseguia pagar", apontou. "Trabalho, mas é muito complicado. Todos os meus amigos estão a passar por isto. A geração à rasca está mesmo à rasca".