Médicos estão a praticar “medicina de catástrofe”, segundo a FNAM
Os médicos estão a praticar “medicina de catástrofe” em várias unidades onde o volume de doentes é excessivo na última semana do ano, defendeu hoje a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), acrescentamdo que os médicos estão sobrecarregados e “sem condições adequadas ao exercício das suas funções” e médicos internos “têm sido forçados” a colmatar a falta de especialistas. “As insuficiências multiplicaram-se durante o Natal, e teme-se o pior para os últimos dias do ano, onde os períodos após as celebrações são tradicionalmente mais exigentes para os SU”, destacando “situações que costumam funcionar abaixo dos mínimos” e que colocam médicos e doentes em risco. “Além disso, os médicos têm sido vítimas de desregulação ilegal dos seus horários, com seis dias de trabalho semanal, sem que lhes seja concedido o descanso compensatório após a realização de trabalho aos domingos e feriados”, assegurou a mesma fonte, sublinhando que ainda está por regularizar o pagamento da majoração do trabalho suplementar aos internos.