“Más práticas no olival “nascido” do Alqueva são regra e não exceção”, diz associação Zero
As más práticas no cultivo de olival são a regra e não uma exceção no Alentejo, ao contrário do que defende o estudo recentemente divulgado pela EDIA, argumentou José Paulo Martins, representante em Beja da associação ZERO, frisando que o próprio documento publicado pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA) “refere que há insuficiência numa série de aspetos” e destacou as irregularidades que, garantiu várias vezes, “basta andar no terreno para ver”.
O ambientalista considerou ainda que é “um absurdo” defender o olival no Alentejo como “a grande barreira verde contra a desertificação” e sustentou que, para travar esse processo, é necessário, isso sim, “combater a erosão e a perda de solo”.
Disse concordar com a conclusão de que deveria haver uma entidade única que fizesse a “avaliação prévia” das instalações para “ver se estão a ser respeitados esses condicionalismos de ordenamento e boas práticas” e, acima de tudo, “fiscalizar”.