Insegurança ou xenofobia da JSD em Beja? PSP, apesar de sem queixas, aumentou presença nas ruas
“Devido aos últimos acontecimentos que Beja tem sido palco”, a comissão instaladora da JSD Distrital de Beja exige “uma rápida atuação da Câmara, para Beja voltar a ser segura”. Apesar de afirmar que “não nos chegou nenhum queixa formal, nem apresentámos nenhuma queixa nas autoridades”, a CI da JSD propôs à Câmara de Beja: “Criação de uma polícia municipal. Aumento do patrulhamento das ruas. Aumento do patrulhamento da escola segura. Palestras escolares com o objetivo de instruir os estudantes, pessoal docente e não docente a agirem em situações de risco”.
O presidente da Câmara de Beja reagiu, afirmando que “Ficamos a saber que a JSD age com base nos momentos das redes sociais, e não de dados concretos de que disponha”, lamentando “que se tente responsabilizar o Presidente da Câmara Municipal ... por algum pico de sensação de insegurança que a população atravessa, fruto de algumas ocorrências reais e outras por provar que nas últimas semanas têm ocorrido no concelho e com um denominador comum: responsabilizar exclusivamente a população migrante.”
Dos alegados casos de assédio sexual, ou tentativa de violação por parte de imigrantes, não há um único caso registado na PSP, que acompanha com preocupação publicações nas redes sociais, que podem causar alarme social de consequências indesejáveis e uma sensação de insegurança na comunidade. Aumentar a visibilidade e a presença da força policial nas ruas, tem sido a estratégia seguida pelo Comando de Beja e Moura para prevenir e aumentar o sentimento de segurança.