“Governo não pode dizer a pensionistas e trabalhadores que o seu destino é empobrecer”
Na manifestação da CGTP, Mariana Mortágua afirmou que a contestação nas ruas se deve ao facto do governo, “perante o maior crescimento económico em trinta anos e receitas de impostos recorde”, apresentar ao país “um Orçamento que significa a perda de um mês de salário por ano”. A contestação nas ruas traduz o descontentamento perante a atuação do executivo socialista que vem dizer a pensionistas e trabalhadores que o seu destino é empobrecer.
O ministro das Finanças decidiu “escolher este ano, de crescimento recorde, para retomar o discurso de inevitabilidades, tentando convencer o país, tentando convencer os trabalhadores, que vão ter de empobrecer para superar a crise”. “Um governo que quer negociar à esquerda não apresenta no Parlamento um Orçamento que corta salários e pensões. Não se toca na dignidade do salário e da pensão”, frisou a deputada do Bloco de Esquerda.