Estudantes africanos sentem-se desprezados pelo IPBeja
Na sequência da decisão da presidência do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) de encerrar as seis residências de estudantes durante o mês de agosto, os alunos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) consideram estar a ser desprezados pela instituição, porque durante aquele mês ficam impedidos de viver nos espaços que ocupam ao longo do ano.
Além de não terem local para dormirem durante o mês de férias, caso não tenham familiares em Portugal, ou não consigam um trabalho sazonal com direito a dormida, os estudantes viram-se ainda confrontados com pagamentos dos quartos com que não contavam, tal como não podem deixar os pertences em dispensas do IPBeja.