Em Gaza, “estamos a assistir em direto à banalização do mal”
A Assembleia da República voltou a adiar o reconhecimento do Estado palestiniano. As várias propostas apresentadas pelo PS, Livre, Partido Comunista Português, BE e PAN, foram todas chumbadas graças aos votos contra do PSD, CDS-PP e Chega, e apesar dos votos a favor de PS, Livre, PCP, BE, PAN e JPP. Unida na crítica ao que o deputado Jorge Pinto, do Livre considerou ser “o grande crime, a grande vergonha da nossa época”, a esquerda reagiu com vigor.” Mariana Mortágua apontou para a realidade nos territórios palestinianos ocupados e citou Hannah Arendt para alertar que “estamos a assistir em direto à banalização do mal”. Já João Torres, do PS, sublinhou que “o reconhecimento do Estado da Palestina deixou de ser apenas um ato simbólico ou diplomático; tornou-se de facto um imperativo político e ético na nossa sociedade”.
