"De Alvito para a ribalta" - MARIANA MORTÁGUA
Aos 26 anos já escrevia um livro com um Nobel da Economia, mas só aos 28 Mariana Mortágua se tornou na deputada de quem se fala.
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Sente que tem sorte, por estar orientada. Tem, pela função que desempenha "por cidadania", um bom ordenado ao fim do mês, o que sabe bem, depois de ter sido "tão pobre", em Londres. Passa pelas comissões e pelo hemiciclo com ar simpático, sorridente, mas seguro. E com a responsabilidade de ir desconstruindo a linguagem mais técnica e o economês, para que todos os eleitores percebam do que se fala, naquela casa do poder. Quer acabar a legislatura "a fazer um bom trabalho" e com forças para se empenhar na campanha, por um Governo de esquerda. Com o PS? "O BE tem um projeto muito concreto. Não estou disposta a abdicar dele por um lugar no Executivo", diz, apontando os exemplos do Syriza ou do Podemos. "Votem em nós!", diz, convicta que é esta a vida que quer. O seu lugar na política (no BE) está conquistado. Há de acabar o doutoramento, para poder seguir (também) uma vida académica. Depois, é esperar pelas oportunidades e que a vida não a leve a emigrar.
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