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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

"Como manteremos a noção de ser humano respeitável, digno, livre?"

Zé LG, 10.06.25

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'Os Lusíadas' expressa corajosas verdades dirigidas aos rostos dos poderes que elogia", Camões mencionava "o vil interesse" do dinheiro, a mesquinhez e a falta de seriedade intelectual que estavam a tomar lugar nessa mudança de época que estava a viver. Camões, Cervantes e Shakespeare expuseram "os meandros da dominação" e como é possível que "figuras enlouquecidas" tomem o poder. "Nos dias que correm trata-se do surgimento de um novo tempo que está a acontecer à escala global": "O poder demente, aliado ao triunfalismo tecnológico, faz com que cada manhã sintamos" que há uma vertigem de mudança em que "os cidadãos são apenas público que assiste ao espetáculo". "Aqui ninguém tem sangue puro. Somos descendentes do escravo e do senhor que o escravizou, filhos do pirata e do que foi roubado", desejando-se que a consciência dessa miscigenação "talvez mitigue a fúria revisionista" que hoje em dia parece só olhar para "o pecado dos Descobrimentos". "Como manteremos a noção de ser humano respeitável, digno, livre?" Os portugueses acabaram com uma longuíssima ditadura e conseguiram estabelecer novas relações com os países colonizados. "Leio Camões, aquele que nunca morreu, com a certeza de que partilho da sua ideia de que o ser humano é um ser de resistência e de combate. É só preciso determinar a causa certa". Lídia Jorge, no seu discurso com Comissária do dia de Portugal e das Comunidades.

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