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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Chega de acusar o Chega! Vamos reflectir mais sobre o que andamos a fazer mal.

Zé LG, 12.03.24

images.jpgFiquei muito triste e preocupado com os resultados das Esquerdas, com excepção do Livre, mas principalmente com a grande votação no Chega, por tudo o que de pior isso representa.
Nada disto nos (às Esquerdas) autoriza a responsabilizar o Chega pelos maus resultados obtidos e, muito menos, pelos que ele alcançou. Fez o seu trabalho. Todos pediram aos eleitores que votassem e eles votaram como não faziam há décadas. Não os podemos culpar agora por terem votado. Nem mesmo por, em nossa opinião, terem votado mal. Exerceram o seu direito / dever. Fizeram-no com a informação a que tiveram acesso e, certamente, em reacção ao impacto das políticas do governo nas suas vidas e no País.
Em vez de acusarmos os outros – os eleitores que votaram na Direita, os partidos da Direita, as redes sociais e a comunicação social, as sondagens, os comentadores, por mais que possam ter contribuído para os resultados das eleições -, não será mais correcto e eficaz reflectirmos mais sobre as causas do desbaratamento de uma maioria folgada do PS e da acentuada deslocação dos votos para a Direita, designadamente para a Extrema-Direita? Ainda por cima no ano em que se comemora os 50 anos do 25 de Abril? O que temos – os que defendemos o 25 de Abril – andado a fazer para chegarmos a esta situação?
Sem esta atitude, sem esta reflexão, sem o assumir de responsabilidades, sem apurarmos as principais causas desta derrota, não encontraremos a maneira que permita às Esquerdas retomar o caminho e cumprir as promessas de Abril. Devemos concentrar-nos naquilo que podemos alterar e não nos dispersar-nos por aquilo que não temos possibilidade de evitar.

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