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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

alqueva

“Apagão” faz antecipar instalação do sistema blackstart na central da Barragem de Alqueva

Zé LG, 30.04.25

Daqui.

4 comentários

Anónimo 30.04.2025

De Espanha nem bom vento nem bom casamento.
Mais uma vez ficou provado.
Agora podemos acrescentar, nem boa eletricidade.
O vento quando vem de lá ou é quente e sufocante no verão ou é frio e seco como cornos no inverno.
O Rei D. Manuel I, que era filho dos Duques de Beja, casou em 1497 com a filha dos reis católicos com a intenção de juntarem os reinos. O acordo do casamento, por imposição dos reis católicos incluía a expulsão dos judeus de Portugal como já tinham feito lá em 1492. Ela morre a seguir ao parto do filho que tiveram, e o filho também acaba por morrer ainda bebé.
O casamento deu em nada e os judeus foram expulsos para mal dos nossos pecados. Portugal entrou em decadência, perdeu a Independência por 60 anos e gramou quase 300 anos de "Santa" Inquisição.
O vento não o podemos evitar.
Com os casamentos é preciso ter cautela.
Quanto aos judeus, esses foram enriquecer outros países para onde se foram escapando.
Para quem não saiba, alguns desses judeus expulsos de Portugal foram estabelecer-se naquilo que é hoje o centro de Nova York.
E esta, hein?
Pois é Barnabé.
Se em vez da expulsão dos judeus e da Inquisição que se lhe seguiu cá tivessem ficado os judeus que eram tão portugueses quanto os demais habitantes deste nosso Portugal, se calhar hoje tínhamos uma vida melhor
Quanto à eletricidade, com tanto rio, com tanto sol e com tanto mar, porque precisamos de comprar a Espanha?
Anónimo 30.04.2025

Pese embora as considerações históricas, resposta à sua interrogação até é simples, como se soube na actual circunstância- estamos dependentes de Espanha em matéria de energia eléctrica, porque em vez de produzirmos a nossa própria energia ( por via hidroeléctrica ou fotovoltaica) compramos energia aos espanhóis, que vendem mais barato! Ou seja, trata-se de um factor meramente económico, que nos permitiu desinvestir na área em benefício de um mercado global mais competitivo! O que se passa no mercado fotovoltaico ou eólico, não obstante termos condições naturais para ser autosuficientes, preferimos abrir portas à iniciativa privada e criar um quadro rentável para os promotores venderem a energia que produzem a mercados externos, sem qualquer retorno público interno! O resto é o que sabe, com a dependência de blackstart em apenas duas barragens, que são insuficientes para assegurar o equilíbrio do sistema de abastecimento em caso de rotura ou colapso!
curioso 01.05.2025

Mas pergunto eu: Que se saiba, temos estado desligados de Espanha desde o incidente e não faltou energia, o que contraria de certo modo essa ideia de uma suposta independencia energética e que está tão mau que não nos governamos sem eles, pelo menos no curto prazo.
A outra questão, é que vamos a Espanha comprar energia durante o dia por ser mais barato que os custos variáveis de a produzirmos nós e nesse espaço horário, poupamos a água das nossas barragens ( Alqueva até usa essa eletricidade barata de dia para bombear agua já turbinada da barragem do Pedrógão para a albufeira principal e voltar a usa-la repetidamente) . Eu só vejo vantagens neste "modus operandi". Não consegui ainda compreender tantas criticas a isto. Uma só nota referente ao primereiro aspeto, é que nestes dias as nossas barragens tem estado a produzir ininterruptamente. Temos sidos indepenentes como tantos comentadores desejam, mas ficámos mais pobres no armazenamento hidrico e mais ainda no futuro quanto mais tempo tivermos essa independencia, ou estou enganado? Dados em https://www.omie.es/pt/spot-hoy

Anónimo 01.05.2025

Os exageros mais cedo ou mais tarde pagam-se, é o caso das centrais que foram desativadas em vez de serem optimizadas para melhoria do ambiente; é o caso das fotovoltaicas espalhadas por tudo o que é sitio conspurcando vizualmente o ambiente; é o caso dos carros elétricos com a praga que se avizinha das baterias em vez de continuar com o petróleo que para já é insegotável com medidas para aprimorar a redução de gases daí provenientes nos automóveis e outras fontes que o utilizam, enfim tudo uma série de exageros pouco cientificos que se têm feito por governantes sem visão sustentada de futuro.
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