“Anatomia de um beijo”
«Porque é que esse amigo, afirmando ter comigo uma “relação especial” e não tendo eu desmentido essa “relação especial”, preferiu beijar-me na boca, em vez de beijar-me na face ou na testa? Se calhar porque, admito-o, essa relação especial autorizava e consentia isso. Ou então foi apenas porque foi parvo e quis dar uma de engraçado e de provocador. Sim, também é possível. Isso qualifica-o necessariamente como monstro machista e abusador?» - assim termina Eufémia Maria a sua Anatomia de um beijo, aqui.