Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

ALENTEJO É A REGIÃO COM “MENOR DISPONIBILIDADE DE MÉDICOS” DO PAÍS

Zé LG, 21.06.18

Medicos-768x512.jpg

O Relatório Primavera 2018 do Observatório Português dos Sistemas de Saúde (OPSS), confirma aquilo que é do conhecimento de todos.

O Alentejo “regista a menor disponibilidade de médicos no Serviço Nacional de Saúde por habitante, em contraste com a região de Lisboa e Vale do Tejo”.

O Alentejo apresentava no ano passado 1,4 médicos especialistas por cada mil habitantes e 0,6 médicos internos por cada mil habitantes.

Na região são apontadas carências em quase todas as áreas profissionais de saúde, desde médicos a técnicos superiores de saúde, passando pelos enfermeiros.

34 comentários

  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 23.06.2018

    O SMP foi iniciativa de um governo provisório, em que participava um comunista. Não foi por mérito das autarquias, mas na verdade elas acolheram bem os clínicos, com facilidades de alojamento. Nos dias de hoje, não se exigiria disponibilizar casas de função, mas sim outro tipo de incentivos. Já aqui se falou de crédito bonificado para habitação, cotas no ensino superior para filhos, etc. Mas os ouvidos estão moucos, há muito tempo...
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 23.06.2018

    Pois! Nesses tempos aceitava-se uma coisa obrigatória como essa. Hoje não é possível. É preciso convencer as pessoas, com vantagens concretas, que não tenham nada a ver com ilusões ideológicas.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 24.06.2018

    O espírito de missão é voluntário e não se cria com incentivos.
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 24.06.2018

    Adoro, adoro mesmo essa "do espírito de missão". Enfim, é bem difícil discutir estas coisas com seriedade.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 24.06.2018

    Ficamos a suspeitar que a Dra. não veio para Beja por espírito de missão...
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 24.06.2018

    Não suspeitem tenham a certeza. Vim porque acreditei num projeto, o que é substancialmente diferente.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 24.06.2018

    Primeiro fez uma prospecção de mercado: onde é que podem abrir-me rapidamente uma vaga de chefe de serviço?... Aí está o resultado do dito projeto: em meia dúzia de anos ei-la promovida. O plano resultou.
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 24.06.2018

    Fazemos assim, vexa vai informar-se de quantos concursos para assistente hospitalar graduado sénior para Psiquiatria abriram no país desde 2013, ano em que vim para Beja, de quantos psiquiatras estavam em condições de concorrer e quais as notas finais nos respetivos concursos nacionais ao longo deste quase 5 anos.

    De caminho informa-se, também, qual foi qual foi a alteração no meu CIT após a "promoção" - que, só por mero acaso, foi uma progressão legislada na carreira, acordada por decisão sindical e mesmo com congelamento da respetiva progressão económica.

    Tanta coisa que se explica quando os ratos saem do casinhoto. Continue assim e terá imensa gente (zuca como eu) a vir para o Baixo Alentejo trabalhar e investir. Sugere-se discriminação positiva para se ser maltratado? Deves... Vale-me a fantástica equipa com quem trabalho.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 24.06.2018

    Pois é, o tal espírito de missão pressupõe sacrifícios, e não incentivos materiais...
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 24.06.2018

    Vexa e a sua família, para além do ar que respiram que é de borla, vivem na rua, bebem água do charco e comem merda, não?
    Vamos ser sérios, honestos, credíveis, justos, informados capazes na discussão, pode ser? Sobretudo vamos não ser parvos. Não custa. E os baixo alentejanas merecem-nos isso.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 24.06.2018

    V. Exa. despreza os seres despojados...
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 24.06.2018

    É escusado, definitivamente. Beja, e o Baixo Alentejo todo, merece bem + que isto. Tenha um excelente resto de fim de semana.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 25.06.2018

    AMP abandona esta arena de ideias, quando a defrontam com argumentação, exigindo-lhe rigor e precisão. Ela tem dificuldade em largar o habitual jargão de clichés pseudo-radicais...
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 25.06.2018

    Eheheh engraçadinho(a). Abandono a discussão quando me apetece - tb entro nela qdo me apetece - e, no caso presente como noutros, qdo acho que não vale a pena continuar em conversas redondas.
    PS: onde foi que deixei de ser ‘rigirisa’ e ‘precisa’? Fala exatamente de quê?
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 25.06.2018

    Quando se fica por generalidades e lugares-comuns.
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 25.06.2018

    Isso e, bem mais grave, se fala do que se não sabe.
    Sobre o assunto fixação de médicos é procurar o que já por aqui deixei escrito em várias caixas de comentários onde o assunto foi sendo debatido, algumas das vezes com maior rigor.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 25.06.2018

    Citou-se aqui duas propostas concretas sobre as quais a AMP nada disse.
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 25.06.2018

    Nota prévia: se foram duas "citaram-se aqui", não citou-se.

    A que propostas se refere?
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 25.06.2018

    No comentário das 15:23 hs do dia 23.
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 25.06.2018

    Não encontro.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 25.06.2018

    1. Crédito bonificado para habitação. 2. Quotas no ensino superior para filhos.
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 25.06.2018

    ah, isso. Já tive essa conversa por aqui, acho que não é um assunto para se discutir coisas avulsas, quaisquer vantagens - nem sequer acho que as assinaladas devam ser tidas em conta - devem sempre passar por uma discriminação positiva em termos do evoluir na carreira e das benesses sociais que já são previstas em contexto sindical e, o mais importante de tudo, em discriminação positiva relativamente aos clínicos dos grandes centros no que diz respeito a formação continua e atualização técnica.

    Dito isto, o meu ponto nos comentários que decidi fazer não era esse, antes manifestar a minha discordância face a essa coisa religioso-voluntária como alguns querem discutir o problema. Num segundo momento responder a comentários rasteirinhos, patéticos e profundamente ignorantes, para não usar palavrões, que me foram dirigidos.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 25.06.2018

    Finge-se aqui que os médicos residentes e resistentes pertencem a uma geração que viu ruir o estatuto social que a sua classe tradicionalmente detinha. Equivocamente ou não, a respeitosa consideração que era dirigida aos clínicos foi dessacralizada, não tendo no entanto sido substituída por maior literacia em saúde. Os médicos das gerações mais recentes sentem que são vistos como técnicos cuja competência é vista aprioristicamente como duvidosa. Assim sendo, é natural que o apelo de dedicação ao bem público tenha dado lugar a motivações egoístas. Alguns deles (na nossa opinião erradamente) suporão que incrementos pecuniários compensarão essa desvalorização de importância social. A atual perversão das sociedades de mercado desregulado transformou a saúde num bem consumível, considerado pelos consumidores como um bem que têm de ter assegurado, obrigatóriamente, tal como os pacotes de leite nas prateleiras dos supermercados. A natureza da biologia e das suas patologias não são aceites. Portanto, os tais técnicos de saúde que não consigam fornecer aos utentes a plena saúde são... incompetentes! Neste contexto pervertido e perverso, em que se rompeu a confiança na relação dos médicos com as comunidades, tudo reside nos mecanismos contratuais, na oferta e na procura...
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 25.06.2018

    Corrigindo: finge-se aqui que se desconhece tudo isso... Não é, Dra. AMP?
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 26.06.2018

    Não percebi.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 26.06.2018

    Não finja
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 26.06.2018

    Não finjo.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 26.06.2018

    Não acredito que não saiba como se desenrola a história recente da profissão médica no nosso País.
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 26.06.2018

    Ahhhh, isso, isso sei. Sei, por exemplo, que quando iniciei o curso (anos 80) havia um TAC no país, que foi durante o curso que se isolou o VIH, que o desenvolvimento técnico a nível cirúrgico estava na idade da pedra qdo comparado com a atualidade, que Portugal não tinha os atuais indicadores de Saúde, que conseguir um artigo científico demorava dias, que falar com um colega em Londres demorava semanas, que apanhar um avião para o outro lado do mundo era caro e não diário, que o hospital de Beja tinha 10 anos, que as ligações a Beja eram bastante semelhantes ao que são hoje...
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 26.06.2018

    Pois sim, mas o pertinente para este assunto não é o progresso técnico e científico. Do que aqui se tenta falar é de consequências sociológicas.
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 26.06.2018

    PS: o exemplo de França que dei não é imaginário, passou-se com um recém especialista de psiquiatria que veio para Beja no final de 2012, ou início de 2013, não tenho a certeza - e que permaneceu, se a memória não me falha, 4 meses. Saiu para Marselha.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 26.06.2018

    Não passa sem ostras...
  • Imagem de perfil

    Ana Matos Pires 26.06.2018

    Quem não passa sem ostras, eu? Os meus colegas? Fosse esse o problema, são bem fáceis de encomendar. Deixe-se de merdas e discuta com seriedade, pode ser?
  • Comentar:

    Mais

    Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

    Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.