“A seriedade é uma coisa muito séria!”
«... Serve esta expressão para dizer que a falta de rigor, a ligeireza e mesmo, para utilizarmos um termo mais popular, a falta de vergonha com que são utilizadas hoje no debate e afirmação política as palavras seriedade e verdade deixam-nos estupefactos. Conhecendo a prática de alguns dos atores políticos da nossa praça que têm vindo a pautar a sua atuação no exercício do poder pelo nepotismo, o favorecimento pessoal e partidário, a perseguição mais ou menos insidiosa a adversários políticos, não podemos deixar de manifestar, este que é muito mais que um desabafo, ... Puxar dos galões invocando seriedade e verdade quando se promove ou se acedeu a determinados 'benefícios' ..., não dignificam a imagem do exercicio dos cargos públicos e muito menos a seriedade com que os mesmos devem ser exercidos. Não é exagero dizer-se que, ..., por detrás de cada novo candidato está o pagamento de um favor mais ou menos recente ou a promessa de um favor no futuro. Acenarem-nos por isso com a ideia da continuição da mesma seriedade não pode deixar ninguém descansado. Verdade e seriedade não podem ser palavras vãs.» Miguel Ramalho, aqui.
