A infelicidade de Carlos Moedas
Carlos Moedas afirmou, há dias, à saída de uma reunião com Marcelo Rebelo de Sousa, que “aquilo que for a vontade do Presidente e da Igreja, eu aceitarei e farei” para garantir a construção do Altar para receber o Papa, na Jornada Mundial da Juventude.
Só por infelicidade e no calor do momento Carlos Moedas poderá ter feito tal afirmação, porque o presidente da Câmara da Capital de Portugal não pode ser ser “um pau mandado” seja de quem for, porque foi eleito para servir Lisboa e os lisboetas e não quaisquer outros interesses. Tal afirmação é uma afronta à autonomia do Poder Local democrático e a todos os autarcas que tudo têm feito para o dignificar.