Esta seca “é a pior de todas pois afeta o País de uma maneira geral e de forma severa”
… afirma José da Luz, presidente da Associação de Agricultores do Campo Branco (A.A.C.B.), que deixa claro que “já não há pastagens” nem “o que estava armazenado” para suprimir esta falta, acrescentando que à seca juntaram-se “os preços das rações que dispararam” e que “se não chover nos próximos 15 dias, as culturas outono/inverno e pastagens estão completamente perdidas”. É perentório ao afirmar que “nesta situação, seca e custos de produção inflacionados, sem apoios extraordinários as explorações de sequeiro não vão sobreviver”.
O IPMA anuncia que “a sul do Tejo espera-se uma situação de seca extrema", com o litoral alentejano e a região de Lisboa a enfrentarem as piores condições.
Rui Garrido, presidente da FAABA, afirma que “chegou a altura de nós alertarmos, porque brevemente, vamos ter um novo governo e, em conjunto temos que equacionar as medidas. Perante a falta de água e o aumento brutal dos custos de produção, gera-se uma situação muito complicada, para a rentabilidade das explorações agrícolas”. E adianta que “é nesse sentido que nós não podemos deixar de avisar, quem vem a seguir e estaremos cá para isso em termos de equipa ministerial, para o Ministério da Agricultura”.