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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Trabalhando e empobrecendo

Zé LG, 06.09.23

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Um em cada dois portugueses atualmente empregados sente que o seu salário não cobre todas as suas despesas, de acordo com o primeiro Barómetro Europeu sobre Pobreza e Precariedade, divulgado esta quarta-feira.

Portugal é o terceiro país da UE com maior precariedade. Segundo o Eurostat, no primeiro trimestre do ano 17,2% dos trabalhadores tinham um contrato a termo ou com duração limitada, registando-se um agravamento no segundo trimestre, tendo aquela percentagem aumentado para 17,8%.

"Não é de estranhar que as pessoas que começaram - já há muito tempo e com crises sucessivas - a encontrar soluções alternativas para cortar tudo quanto podiam cheguem a este ponto. É assustador porque, de acordo com o estudo, 50% das pessoas não têm capacidade para pagar as suas despesas mensais. Nós, neste momento, estamos a falar de 50%. Nós nunca falamos de 50% de pessoas em situação de pobreza", alerta a presidente da Cáritas portuguesa, Rita Valadas.

“Os salários dos trabalhadores no nosso país de facto são salários muito baixos que não dão garantia de dignidade de vida, de poder responder às necessidades que os trabalhadores têm – bem como as pensões, em relação aos reformados e pensionistas”, afirmou a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, frisando que: “No nosso país trabalha-se e empobrece-se. Isto é inaceitável, porque efetivamente nós temos todas as condições para garantir a vida digna a todos”, porque “tem havido crescimento económico, tem havido crescimento da produtividade, mas isso tudo não tem sido acompanhado pelo aumento dos salários dos trabalhadores”.

88% dos portugueses “não se sentem confortáveis dentro de casa devido ao frio ou ao calor”

Zé LG, 29.01.23

202301082058266475.jpg«Acontece, no entanto, que são os idosos, no campo ou na cidade, que em regra vivem nas habitações mais degradadas. Em muitos casos, as deficiências construtivas, aliadas à degradação avançada dessas moradias, determinam situações de penúria ambiental, quase sempre agravadas pelo facto dessas pessoas auferirem pensões que não lhes permite fazer as obras necessárias, ou usufruir de sistemas de aquecimento, no caso do frio, a gás ou a eletricidade.

Não têm existido políticas públicas centradas nesta problemática social. … Do que conheço, as Estratégias Locais de Habitação que à escala municipal começam agora a ser implementadas, não tiveram em conta esta realidade. Assim como muitas outras, como seja o acesso à habitação por parte dos jovens.» - Miguel Bento, aqui.

Câmara de Ferreira do Alentejo vai criar “Centros Seniores” em todas as localidades, para dinamizar atividades e ajudar os idosos

Zé LG, 15.11.22

Centro-Sénior-Alfundão-768x512.jpgA Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo vai avançar, em conjunto com as Juntas de Freguesia, no próximo ano, com um programa de apoio aos idosos, que contempla a criação de “Centros Seniores”, em todas as localidades do concelho, para dinamizar atividades e ajudar os idosos.

Neste momento, a Câmara e as Juntas de Freguesia têm em construção “Centros Seniores” em Alfundão e em Santa Margarida do Sado. Outras estruturas existentes podem ser adaptadas.

Mais de 3.000 idosos vivem sozinhos e/ou isolados ou em situação de vulnerabilidade no Distrito de Beja

Zé LG, 04.11.22

202209301508568690.PNGA Guarda Nacional Republicana sinalizou, no distrito de Beja, 3.346 idosos a viver sozinhos ou isolados. Para além de Beja, Vila Real, Guarda, Viseu, Faro e Bragança foram os distritos onde mais idosos foram sinalizados pela Operação “Censos Sénior 2022”. A nível nacional foram sinalizados, 44.511 idosos que vivem sozinhos e/ou isolados, ou em situação de vulnerabilidade, em razão da sua condição física, psicológica, ou outra que possa colocar em causa a sua segurança

“Todos os anos perder poder de compra”

Zé LG, 21.10.22

image (1).jpg«de há uns anos para cá (2008?) baixar pensões, não atualizar salários de acordo com a inflação. Todos os anos perder poder de compra, mas os politiqueiros não anulam as suas mordomias, não acabam com as subvenções vitalicias (das poucas coisas boas que fez sócrates). Tiveram coragem de mudar as leis da aposentação a meio do jogo e outras no código do trabalho. mas não têm coragem de estabelecer uma pensão máxima de 1500 euros ou 1700 como noutros países, para garantir uma reforma normal para todos os que trabalham 40 anos.» ze toi 16.10.2022, aqui.

“Até que ponto é que as reformas dos atuais pensionistas estão asseguradas ou ameaçadas mesmo a curto prazo”?

Zé LG, 19.10.22

image_2022-10-17_23-34-49.jpg«No entanto, o assunto é bem sério e estava na altura de merecer uma reflexão profunda por parte de sociedade em geral e dos trabalhadores em particular.
Até que ponto é que as reformas dos atuais pensionistas estão asseguradas ou ameaçadas mesmo a curto prazo.
O chamado compromisso de gerações é viável mesmo com o futuro desequilíbrio demográfico devido ao aumento acentuado dos reformados em relação aos trabalhadores no ativo.
Quais as expectativas futuras de quem agora desconta, de na sua altura receber uma pensão digna e que lhe garanta o mínimo de bem estar.
E em relação aos atuais reformados, tudo indica que irão continuar a perder poder de compra sucessivamente, já que a inflação não irá acompanhar os previsíveis aumentos.
Daí que manifestações como esta, passe embora o seu caracter ideológico que lhes está subjacente, não façam mal a ninguém e até se aplaudam.
O problema é que no dia seguinte, já ninguém ou muitos poucos se lembrem delas. Ficam ao menos pelo saudável passeio e o convívio interpares.» Anónimo 16.10.2022, aqui

"Envelhecer com qualidade de vida"

Zé LG, 07.10.22

202210061149292219.jpg… é o que reformados, pensionistas e idosos pedem. Para que tal aconteça exigem a reposição do poder de compra e a criação de um cabaz de compras de bens e serviços sem aumentos.

Em luta por esses objectivos, o MURPI - Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos promove hoje, por todo o país, concentrações, tribunas e desfiles. Na cidade de Beja, realiza-se uma concentração nas Portas de Mértola, a partir das 10.00 horas, seguida de uma manifestação até ao Centro Distrital de Beja da Segurança Social.

“Que os lucros das grandes empresas “financiem um fundo de combate à crise”

Zé LG, 25.09.22

os-mesmos-de-sempre.jpgO Movimento “Os Mesmos de Sempre a Pagar” exige a fixação de preços dos alimentos, combustíveis e rendas; a redução do IVA na energia para os 6%; o aumento dos salários, reformas e pensões; a defesa dos pequenos comerciantes e que os lucros das grandes empresas “financiem um fundo de combate à crise”.

Os preços vão baixar depois da acabar a inflação?!...

Zé LG, 17.09.22

AC.pngNa narrativa que António Costa criou para justificar o corte nas pensões a partir de 2024, para além do argumento da necessidade de assegurar a sustentabilidade da Segurança Social - que garantia existir antes do Verão -, usa o de que as pensões não podem ser actualizadas por um fenómeno esporádico - a inflação -, como se os preços regressassem aos seus anteriores valores depois dela ser ultrapassada...