Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“Sobre a retirada do fibrocimento (amianto) da Escola Mário Beirão”

Zé LG, 24.09.21

José Lopes Guerreiro: E o amianto? Quando começa a empreitada? Vai ficar pronta antes das aulas começarem?

Paulo Arsénio: Consignação marcada para dia 16 de Agosto. A ideia do empreiteiro vencedor é remover um dos amiantos de cada vez (em cada uma das duas escolas) e depois colocar duas equipas, em simultâneo, uma em cada uma delas a colocarem as novas coberturas. Se vai correr bem ou não, não sei. Esperamos sempre que sim. Mas a "promessa" de que assim seja não podemos assegurar.

José Lopes Guerreiro: Parece-me pouco tempo... e trata-se de uma "matéria" complicada. Basta haver um pequeno problema para atrasar a obra e consequentemente o início das aulas. Esperemos que corra bem e sem estes atrasos indesejáveis. É preciso que nada falhe, o que não é o mais habitual...

Paulo Arsénio: ... Se eventualmente até 17 de setembro não estiver tudo concluído, importa salvaguardar que a colocação do novo telhado em terminação, não interfere com a atividade letiva.

Daqui, em 7 de Agosto.

BEJA-Mario-Beirao-1_800x800.jpg

Paulo Arsénio: Tendo as coberturas chegado finalmente no dia 15/09/2021, entendeu a empresa retirar toda a velha cobertura de amianto da escola de uma só vez nos dias 18 e 19 de Setembro (Sábado e Domingo) num total de 3.450 m² (3.230 m² de amianto e 220 m² de claraboias). Não era isso que estava acordado connosco. ...

José Lopes Guerreiro: Infelizmente, aconteceu o que era previsível que acontecesse atendendo ao período previsto para execução da obra. ...

Daqui, em 23 de Setembro.

Que cada um tire as suas conclusões...

Entrega de computadores a crianças carenciadas pela Fundação EDP começa na Escola n.º 1 de Beja

Zé LG, 13.02.21

edp-computadores.pngA Fundação EDP vai doar três mil computadores a alunos em situação de vulnerabilidade, o que corresponde a uma verba de milhão de euros, anunciou a instituição em comunicado.

De acordo com a fundação, os primeiros computadores serão entregues nos próximos dias na Escola n.º 1 de Beja, de forma a apoiar o ensino à distância. Os restantes computadores vão ser distribuídos às escolas identificadas consoante a disponibilidade dos fornecedores.

A verba deste programa vai ser canalizada para apoiar escolas e alunos em contexto vulnerável, dos seis aos 14 anos. Os computadores vão ficar disponíveis para a utilização dos alunos das escolas selecionadas “durante o seu percurso letivo”.

23 Municípios alentejanos vão erradicar amianto de 38 escolas

Zé LG, 10.01.21

Amianto.jpgatravés das candidaturas por Programa Operacional Regional do Alentejo.

No distrito de Beja estão contempladas a Escola Mário Beirão e a Escola de Santiago Maior, em Beja; a Escola Secundária de Aljustrel e a Escola Básica e Secundária Dr. João Brito Camacho, em Almodôvar, bem como as Escolas Básica e Secundária de Ferreira do Alentejo; a Básica e Secundária de S. Sebastião, em Mértola; a Escola Básica de São Teotónio, no concelho de Odemira e, ainda, a Abade Coreia da Serra e nº1 de Vila Nova de S. Bento, no município de Serpa.

"Desporto... com tudo aberto"

Zé LG, 20.11.20

"O desporto deveria ser aquela actividade, em todos os níveis de competição, desde as crianças aos adultos, com tudo aberto. Porque é a melhor forma de ter um corpo resiliente e com mecanismos imunitários. Claro que teriam de ser cumpridas algumas regras básicas, mas não é aceitável que um grupo de jovens que pratica futebol, andebol ou basquetebol esteja "fechado". - Prof. Carlos Neto, em entrevista à VISÃO de 5/11. 002 - Cópia (2).jpgA propósito desta entrevista, fui ao baú buscar esta fotografia, com meio século, onde eu e outros colegas "fomos apanhados" a fazer ginástica no campo, num dos tempos das actividades extra-curriculares que tínhamos às quartas-feiras de tarde no Liceu. E no Liceu, a maior parte do desporto escolar tinha lugar nos espaços exteriores...

Não devemos esperar que tudo funcione normalmente num período de grande anormalidade

Zé LG, 01.10.20

Estamos há mais de seis meses atacados por uma pandemia, que, para além da grave crise na saúde, gerou outras crises, designadamente económica e social. Paralelamente surgiu e tem sido alimentada outra pandemia, talvez ainda mais grave, a do medo. Esta provoca, mais do que a outra, reacções irracionais e irrazoáveis, que dificultam o combate à COVID-19 e agravam ainda mais a situação por que estamos a passar.

cropped-agr1logo-1.png

Há pouco mais de uma semana os alunos e as famílias viviam com ansiedade a expectativa do regresso à Escola, com novas regras preventivas de contágios do novo coronavírus. Pouco mais de uma semana passada, verificamos que "as coisas" até não têm corrido nada mal, com poucos focos num universo tão grande, diversificado e complexo.

Quando, face aos bons resultados registados, era de esperar a sua evidência e manifestações de agrado pelo que se tem passado, eis que assistimos a notícias e comentátios que realçam aqueles focos raros e outros problemas, como se o novo ano lectivo estivesse a ser um desastre.

Pela minha parte e também enquanto pai e avô de alunos, manifesto publicamente o meu agrado pela forma como o novo ano lectivo está a decorrer, durante o recrudescimento da pandemia, sem prejuizo de criticar aspectos que poderiam e deveriam ter sido melhor tratados. Mas importa não esquecer que estamos a atravessar uma situação de grande anormalidade, pelo que não devemos esperar que tudo funcione normalmente ou até melhor.

Não devemos abdicar da nossa intervenção crítica, mas também não devemos ignorar as condições críticas em que os responsáveis estão a agir na procura das medidas mais adequadas para que tudo funcione com o mínimo de problemas. E também não nos devemos deixar dominar pelo medo e exigir mais restrições do que as autoridades impõem.

CDU acusou o executivo da Câmara de Beja de deficiente planeamento do ano lectivo e Paulo Arsénio reconhece falhas e garante que vai resolvê-las

Zé LG, 26.09.20

cropped-agr1logo-1.pngA CDU acusou o executivo da Câmara de Beja (PS) de não ter planeado com "devida antecedência" o início do ano letivo no concelho e denunciou vários problemas. O presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio, disse que a acusação da CDU "não corresponde à realidade", mas reconheceu que "há algumas arestas por limar e insuficiências que estão identificadas e o município vai resolver".
A CDU referiu que alunos que moram nas freguesias rurais do concelho e frequentam as escolas secundárias na cidade de Beja que começam as aulas às 13:00 só têm transporte público para a cidade de Beja às 07:00 e os que terminam as aulas às 12:50 só têm transporte às 19:00 para poderem regressar casa. Paulo Arsénio reconheceu que há "algumas dezenas de alunos" naquelas situações e garantiu que as situações "vão ser resolvidas" pela Rodoviária do Alentejo e as que não forem resolvidas pela empresa serão resolvidas pelo município com recurso aos seus próprios transportes escolares.
A CDU considerou "incompreensível" a falta de técnicos especializados para "acompanhar os alunos com necessidades educativas especiais" e que em algumas escolas do 1.º ciclo os alunos "só iniciem as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) dentro de uma ou duas semanas, devido à colocação tardia dos respetivos professores". Paulo Arsénio disse que o município teve de apresentar uma nova candidatura ao programa "Sucesso na Escola" e está na fase de contratação de duas equipas multidisciplinares para serem colocadas nos agrupamentos para apoiarem alunos com necessidades educativas especiais. Disse também que as AEC são uma competência passada este ano para a Câmara, que contratou as mesmas empresas que prestavam o serviço aos agrupamentos de escolas do concelho, que “em função do desdobramento de turmas devido à covid-19, tiveram de contratar mais técnicos e informaram o município que só poderão iniciar as AEC a partir de segunda-feira”.

Leia e oiça também aqui e aqui.

Algarve Biomedical Center colabora com oito municípios do Baixo Alentejo no apoio à Comunidade Educativa na prevenção da Covid19

Zé LG, 12.09.20

202009101905441062 Covid.jpgOs municípios de Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura e Ourique e o Algarve Biomedical Center (ABC) assinaram protocolos para apoio à Comunidade Educativa, no ano letivo 2020/2021. Entre outras regras vão ser obrigatórios o uso de máscara, a partir dos 10 anos de idade, a desinfeção das mãos à entrada e a leitura de temperatura sem registo.

As regras de segurança sanitária são desenhadas em conjunto com as escolas e têm impacto, entre outros aspetos, nos circuitos e gestão dos espaços, na realização de testes preventivos aos funcionários, nos planos de atuação perante casos suspeitos, nos códigos de conduta, no acompanhamento das escolas e na criação de uma linha de apoio para os pais, que ajuda a orientar e a encaminhar situações suspeitas.

Arlindo Morais, vereador da Câmara de Beja responsável pelo pelouro da Educação, garantiu que está tudo a ser feito para assegurar uma abertura de ano letivo em segurança e que durante a próxima semana serão feitos testes na comunidade educativa e aos trabalhadores da autarquia que vão estar em contacto com as escolas.

Somincor distribui material escolar por 5.000 alunos

Zé LG, 09.09.20

202009080749091 Somincor.jpgA empresa mineira Somincor, concessionária das minas de Neves-Corvo, disponibilizou um total de cinco mil kits de material escolar, compostos por uma mochila, cadernos e diversos materiais de escrita, "que são essenciais para o processo educativo", sendo destinados a toda a população escolar (do primeiro ciclo ao secundário) dos concelhos de Almodôvar, Aljustrel, Castro Verde, Ourique e Mértola. Foram ainda entregues kits em Beja e no Agrupamento de Escolas Prof. Arménio Lança, em Alvalade, no concelho de Santiago do Cacém.
Segundo a empresa mineira, esta oferta, a que se juntam os "apoios escolares conferidos aos filhos dos trabalhadores da empresa", assenta no "sentido de compromisso da Somincor com as comunidades dos municípios com os quais mantém relações de continuidade territorial ou de origem" dos seus trabalhadores e no "actual contexto pandémico e de contracção da economia", o que "implica novas limitações às disponibilidades das famílias".

Câmara de Serpa disponível para para ser promotora da candidatura da reabilitação da Escola Secundária

Zé LG, 07.09.20

201810291550389979.jpgA Câmara Municipal de Serpa aprovou, por unanimidade, uma tomada de posição exigindo que o “Governo/ Ministério da Educação requalifique a Escola Secundária de Serpa de imediato e programe a intervenção da Escola Básica n.º 1 de Vila Nova de S. Bento no curto prazo, uma vez que é a entidade proprietária e responsável por estes equipamentos ao abrigo da legislação atual e da possível legislação futura”.

O presidente da Câmara de Serpa recorda que “a tomada de posição vai ao encontro do que a autarquia tem defendido, sempre”, acrescentando que “é demonstrada uma vez mais, também, a disponibilidade da Câmara Municipal de Serpa de ser a promotora da candidatura, desde que não pague metade da comparticipação nacional, porque isso significa retirar ao Município um investimento significativo noutras áreas, quando esta não é uma responsabilidade da autarquia, mas sim do Ministério da Educação”.

Tomé Pires recorda ainda que “a Câmara Municipal cumpre as suas responsabilidades nas intervenções que faz nas escolas da sua alçada, ou seja as do pré-escolar e 1º Ciclo, sem a ajuda do Governo, situação que no caso das duas escolas em causa, a Secundária de Serpa e a Básica Nº 1 de Vila Nova de São Bento (2º e 3º Ciclos), não pode, porque essa responsabilidade é do Ministério da Educação”.

O que é feito da gestão democrática (participada) das escolas?

Zé LG, 03.09.20

10931435_10204802629898556_7110570649231519311_n.jEstamos a duas semanas da abertura do novo ano lectivo. Depois das escolas terem fechado antes das férias da Páscoa e não mais terem aberto. Depois de meses de ensino à distância, com pais a fazer de explicadores, os que têm competência para tal. Depois de se ter acentuado as desigualdades no acesso ao ensino. Continuando a pandemia e os riscos de contágio, com riscos acrescidos para os mais velhos e os mais debilitados.

Entretanto, como vão reabrir e funcionar as escolas? No caso de Beja, segundo se ouviu dizer, a Câmara Municipal aceitou a transferência de competências. Quais, em que condições e como é que as vai assegurar? O Conselho Municipal de Educação e os conselhos gerais das agrupamentos escolares já reuniram e deram os seus pareceres sobre o que vai ser "o novo normal" das escolas? As associações de pais foram ouvidas e informadas? Se nada disto aconteceu numa situação destas para o que é que servem? 

Os sindicatos dos professores e dos funcionários queixam-se de falta de informação e de medidas preventivas de contágios, designadamente dos mais velhos e mais debilitados. E têm razão. E então os alunos - a razão de existirem as escolas -, não contam, não devem ser esclarecidos? E os pais? Vão ter de aguentar seja o que for que for decidido, de ter de se ver com os empregadores ou ficarem desempregados para acompanhar os filhos?

Afinal o que é uma comunidade escolar e como deve funcionar? O que é feito da gestão democrática (participada) das escolas? Se numa situação de crise e crítica como a que estamos a viver não percebemos a necessidade de estarmos todos juntos, de contarmos uns com os outros, de puxarmos todos no mesmo sentido, quando os interesses são, mais ou menos, comuns, quando é que tal vai acontecer? É este "o novo normal" que queremos?