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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

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Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Projeto “+Solo + Vida” luta contra a desertificação da área natural do Vale do Guadiana

Zé LG, 02.07.22

202206301508291956.jpgO início do mês de julho fica marcado pelo arranque do Programa Territorial “+Solo + Vida”, um dos quatro projetos aprovados a nível nacional pelo Fundo EEAGrants, aviso “Projetos de preparação para condições meteorológicas extremas e de gestão de riscos no contexto das alterações climáticas”. O projeto é promovido pela ADPM e tem como entidades parceiras a Cooperativa Agrícola do Guadiana, a Natural Business Intelligence, a Universidade do Algarve e a International Development Norway.

Pretende-se igualmente capacitar os atores locais, nomeadamente os agricultores, para a adoção de boas práticas agrossilvopecuárias de combate à degradação do solo nos concelhos abrangidos pela área do Parque (Mértola e Serpa); realizar um diagnóstico das principais barreiras à adoção de boas práticas e desenvolver um modelo de governança para impulsionar a adaptação às alterações climáticas a nível local; e aplicar demonstrativamente 10 boas práticas, com elevado potencial de replicação, em 94 hectares nas explorações silvo agropecuárias do Parque.

A evolução de Beja segundo o Ranking da Bloom Consulting

Zé LG, 09.06.22

O Portugal City Brand Ranking© tem dois objetivos claros: primeiro, mostrar ao mercado nacional o que é uma marca territorial, e demonstrar a importancia que cada uma das 308 marcas municipais do nosso país desempenha. Em segundo lugar, mostrar de forma matemática e transparente o impacto que cada uma delas tem a cada ano na realidade da atração de Talento, turistas e negócios para o seu território. 

Visão Geral 2022 Beja

Apresentação das posições Nacionais e Regionais obtidas pelo município no Ranking Geral de Negócios, Visitar e Viver, bem como a variação relativa à edição anterior. 

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Histórico Nacional Beja

Apresentação das posições Nacionais obtidas pelo município no ranking geral e de cada dimensão, desde a primeira edição, bem como a variação de ano para ano.

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Veja os dados de Beja aqui e compare-os com outros concelhos.

Nova incubadora em Évora é o “caminho” para desenvolver o interior

Zé LG, 11.05.22

A inauguração do Centro Infante Dom Henrique, o primeiro dos quatro novos edifícios da ampliação do PACT, aconteceu na passada segunda-feira. Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial, deu o novo edifício do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT) em Évora como exemplo do “caminho” para desenvolver o interior, assente no conhecimento, na inovação e nas pessoas e sublinhou ainda que “a Europa também é isto”, investimento numa infraestrutura científica e tecnológica que, neste caso, englobou um investimento próximo dos 10 milhões de euros.
A inauguração do Centro Infante Dom Henrique, em que esteve também presente a comissária europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, esteve integrada nas comemorações do Dia da Europa. Elisa Ferreira considerou que “não havia melhor maneira de celebrar o Dia da Europa senão mostrando as potencialidades que cada território tem”.

11,2% dos trabalhadores que trabalham a tempo completo são pobres

Zé LG, 01.05.22

1maio-cartaz_short.jpgOrdenados ‘esmagados’, carga fiscal elevada. Este é um dos raio-x feitos ao mercado do trabalho português. A precariedade penaliza ainda mais a situação dos trabalhadores, que vários responsáveis querem ver resolvida.

Isabel Camarinha, líder da CGTP, defende que é inevitável subir todos os salários, considerando que este desafio deve ser encarado como «uma emergência nacional», dizendo que «um país que se quer desenvolvido não pode ter 11,2% dos trabalhadores que trabalham a tempo completo pobres». «Isto é real e com consequências na pobreza infantil, o que também é inaceitável...» e alertou ainda que: «Temos mais de um milhão de trabalhadores com salário mínimo nacional, mas depois temos quase três quartos – 72,5% – com salários abaixo dos mil euros».

Para Henrique Tomé, analista da XTB, «o mercado de trabalho em Portugal continua a promover a precariedade na maior parte das áreas», sublinhando que «a mão-de-obra é qualificada, mas as empresas continuam a querer pagar salários baixos, o que não contribui para o produtividade do país, nem para a própria competitividade das empresas, uma vez que muita mão-de-obra qualificada continua a optar por ir trabalhar para empresas no estrangeiro que oferecem melhores condições». Defende por isso que  «é  necessária uma reforma nesta área, pois é uma vertente fundamental para o crescimento da produtividade das empresas e para a própria economia».

Campus Sul, um ´desassossegar’ dos problemas das áreas do interior e litoral do sul

Zé LG, 08.04.22

imgLoader2.ashx.jpgEnsino, investigação e inovação são os eixos que conduzem o novo projeto da Universidade de Évora (EU), da Universidade Nova de Lisboa (UNL) e da Universidade do Algarve (UALG) para agitar o sul do país. O consórcio entre as três instituições de ensino pretende “promover o desenvolvimento de uma área específica do território nacional através da valorização social, cultural e económica”, colocando ao serviço do sul o melhor conhecimento possível para “responder aos desafios que a região enfrenta, ou seja, a resiliência, a coesão territorial e a sustentabilidade”.

Em termos práticos o objetivo é criar ciclos de estudos em determinadas áreas importantes da e para a região, como a agricultura, o mar e o património, o turismo, a energia e a gestão da água, que em conjunto com os Centros de Conhecimento Aplicado e Inovação para a Sustentabilidade (CAIS), constituídos por qualquer “ator da região, seja ele do setor público, privado ou social” possam interligar os conteúdos teóricos e os conhecimentos reais e profundos vividos no território.

O Campus Sul, pretende não só ser uma experiência transformadora no ensino, mas sobretudo um ´desassossegar’ dos problemas das áreas do interior e litoral do sul, como por exemplo a falta de mão-de-obra qualificada, o envelhecimento populacional e o elevado índice de desertificação.

“As Elites Urbanas e o Exercício do Poder Local em Beja – um paralelo entre a Beja setecentista e a atualidade” em conferência em Beja

Zé LG, 14.12.21

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Nesta conferência é apresentado o resultado da investigação realizada pelo Professor Joaquim Filipe Mósca no âmbito da tese de doutoramento em História sobre o tema “Beja setecentista – o senado camarário, poderes e representações”.

A socióloga e Professora Adjunta do IPBeja, Maria Inês Faria, tendo por base a sua tese de doutoramento intitulada “As políticas públicas de desenvolvimento sustentável: representações sociais da sociedade civil : o estudo de caso do Baixo Alentejo” irá destacar a evolução dos conceitos e a forma como as representações sociais ocorrem no presente.

“É preciso haver um investimento sério do poder central para inverter o desequilíbrio em Portugal”, defende Santiago Macias

Zé LG, 26.11.21

SM.png«Portugal não tem propriamente interior, o que tem é um país que está desequilibrado em termos demográficos, desequilibrado em termos de desenvolvimento e que está concentrado e torno de duas grandes áreas metropolitanas, Lisboa e Porto, além do Algarve. E é isso que é preciso inverter. Tem de haver uma intenção firme do nosso poder central. Os incentivos têm de partir do governo, porque as câmaras municipais, sobretudo as de pequena dimensão, com os orçamentos e a capacidade de decisão que têm não conseguem reverter a situação. E não é, manifestamente, com a criação de medidas fictícias, como a descida da taxa do IMI ou a devolução de uma parte do IRS aos munícipes - uma espécie de Robin dos Bosques ao contrário, que é dar dinheiro aos mais ricos - que se vai fixar a população. Não é por uma pessoa receber mais 100 ou 200 euros por ano que vai deixar de viver no Seixal e ir morar para Barrancos ou Moura. É preciso haver um investimento sério do poder central. Não vale a pena continuar a criar observatórios, autoridades ou unidades de missão se depois não há recursos financeiros ou intervenção política.»

AURORAL quer criar "ambiente tecnológico" no Alentejo para promover crescimento económico

Zé LG, 19.10.21

202110121733486215.jpgA criação de um “ambiente tecnológico” que promova o crescimento económico em zonas rurais e o respeito pelas comunidades locais está na base de um projeto europeu que tem o Alentejo como uma das “regiões-piloto”.

“É um projeto que visa desenvolver comunidades inteligentes”, ou seja, criar “uma forma de utilizar e de encarar o digital que respeite as comunidades e as pessoas”, explicou o coordenador do projeto, Marcos Nogueira.

O AURORAL, com o apoio de 25 parceiros tecnológicos, vai desenvolver aplicações inovadoras nas áreas da agricultura, turismo, mobilidade, energia e saúde em oito regiões-piloto de sete países, incluindo o Alentejo. A primeira fase do AURORAL consiste no “desenvolvimento de tecnologia”, em que os projetos-piloto têm “efeitos quase laboratoriais” e cujo resultado “é a criação desse ambiente tecnológico comum no qual funcionam as soluções digitais”, disse.