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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

“território baixo alentejano perdeu importância”

Zé LG, 26.08.23

central-solar-fotovoltaica-da-amareleja-696x355.jpg«A essência do problema tem mais que ver com a incapacidade de discernir entre o essencial e o acessório para o desenvolvimento da região! A culpa será dos decisores, das instâncias do poder, das associações e organismos locais, como será também de todos os cidadãos de um modo geral! A região definha a olhos vistos, na perda de activos, de investimento público e na perpetuação da ausência de estratégias claras e assertivas, que se vêm acentuando nas últimas décadas em razão da inacção política e cívica que se vai registando nos últimos tempos! O território baixo alentejano perdeu importância regional, política e económica ao longo dos anos! As infraestruturas públicas para além de escassas, não têm sido conduzidas de um modo sustentado, racional, de que o aeroporto e a ferrovia são um exemplo cabal e gritante! Acresce um mal transversal, que não sendo exclusivo desta região, é impeditivo de concertação e associação de interesses (a constituição de lobbys, tão em voga) em prol de um modelo de desenvolvimento regional desejável e expectável! Nem vale a pena já falar da tão proclamada regionalização, porque com maus representantes, dificilmente chegaremos a algum lado! De modo que, a manter-se este cenário de esvaziamento, de indiferença e de inércia política, só nos resta a gestão dos dinheiros públicos disponíveis, numa espécie de adiamento de uma morte anunciada! Estamos irremediavelmente fartos, cansados de falsas promessas e adiamentos de toda a espécie que ao invés de resolverem problemas essenciais, apenas servirão para precipitar a aniquilação de tão vasta região!» HC, 25.08.2023, aqui.

Câmara de Alvito aposta no desenvolvimento económico e atração de população

Zé LG, 04.02.23

328484836_1881054818927614_1139120947837209905_n.jpgForam aprovadas, por unanimidade, as empreitadas tendo em vista a construção da "Zona de Atividades Económicas" (ZAE), em Vila Nova da Baronia e a recuperação estabilização das "Grutas do Rossio", em Alvito.

José Efigénio, presidente da Câmara Municipal de Alvito, afirma que este é um contributo importante para a grande ambição do atual Executivo tendo em vista o desenvolvimento económico e atração de população. O autarca revela ainda que já está em fase de projeto a criação, na sede de concelho, Alvito, de uma zona vocacionada para a área agrícola.

Câmara de Alvito focada no desenvolvimento económico do concelho

Zé LG, 07.01.23

202111092149352731.jpgO Orçamento da Câmara Municipal de Alvito para este ano, no valor de 9,4 milhões de euros, tem mais 1,1 milhões do que em 2022. “A nossa prioridade para 2023 é o desenvolvimento económico, com a criação de zonas de atividades económicas” e “também a atração de população disse o presidente José Efigénio (PS).

“O primeiro passo será a construção de zonas de atividades económicas e, mais tarde, a criação de habitação para jovens”. Nesse sentido, este ano, a autarquia pretende avançar com a construção de uma nova zona de atividades económicas na freguesia de Vila Nova da Baronia, investimento que está avaliado em 600 mil euros.

Neste orçamento, estão também em destaque “a requalificação de um edifício para instalação de serviços municipais em Vila Nova da Baronia”, no valor de 500 mil euros, “e a recuperação do património do concelho”, num investimento de 600 mil euros, revelou José Efigénio.

“E parar de dizer mal de nós também ajuda”

Zé LG, 20.12.22

IP8-768x462.png«Bem, não me lembro de o ter feito mas poderia fazê-lo (Politécnico liderar a sociedade civil em prol do desenvolvimento do distrito)! Deveria fazê-lo! Nós enquanto sociedade civil temos de o exigir. Além do IPB existem mais pessoas e entidades. É isto que temos de conseguir. Enquanto sociedade civil passar por cima da classe politica, que hoje se comporta como um FATBERG, obstruindo todo e qualquer vislumbre de esperança num futuro para a região! E parar de dizer mal de nós também ajuda.» Anónimo 20.12.2022, aqui.

Portugal pode ser ultrapassado, em termos económicos, pela Roménia? Deve ser por isso que tantos romenos emigram para cá…

Zé LG, 05.12.22

logo-quantcast.pngJornais, economistas e comentadores de serviço à direita têm manifestado, nos últimos dias, grande satisfação com a probabilidade de Portugal poder “ser ultrapassado por aquele país do leste europeu, em termos económicos, já em 2024”. A vida na Roménia para os trabalhadores deve ser tão boa que os leva a fazer turismo em Portugal, na construção, na agricultura, no turismo e na restauração, alojados nos melhores hotéis… Custa muito não ter os seus partidos no governo. Mas não será com campanhas histéricas desta jaez que lá os terão tão cedo...

O economista Ricardo Paes Mamede não podia ser mais claro a desmontar aquela campanha: «A Roménia vai ultrapassar Portugal em PIB per capita medido em paridades de poder de compra. Sim, pagam-se muito menos impostos naquele país. Quem quiser - e há uns quantos que querem - pode ficar por aqui. Ou então podem considerar que na Roménia há mais pobreza (23% vs. 18%), muito menor esperança média de vida (73 vs. 81 anos), muito mais homicídios por 100 mil habitantes (1,5 vs. 0,9) e que o país perdeu quase 1/5 da população nos últimos 30 anos, enquanto Portugal cresceu 5%», salientou.

Baixo Alentejo pode ser melhor e as suas gentes viverem com mais riqueza, mais justiça social e mais felicidade

Zé LG, 02.12.22

h_160420151245-528-FederaoPSBaixoAlentejo.jpgVivemos numa região com importantes recursos naturais, culturais e ambientais - um rico subsolo, algumas das melhores terras de cultivo, importantes recursos hídicros, um bom clima, um valioso património histórico e cultural, um equilíbrio ecológico quase intacto.

Entretanto, continuamos a ser a região mais atrasada, não só do país como da Europa, com cada vez menos gente, duplamente envelhecida, com pouca formação profissional e um nível de desemprego superior ao do resto do país.

Porquê esta contradição? Será fatalidade? Não é fatalidade mas o resultado das políticas dos governos da Nação. ... Mas nem toda a responsabilidade poderá ser assacada aos outros.Também a nós, forças políticas, económicas e sociais da região, pode e deve ser imputada uma quota parte de responsabilidade por não termos ainda conseguido reunir todas as vontades, definindo o maior denominador comum para o desenvolvimento da nossa região e lutado por ele até à sua efectica concretização.

Trecho de uma intervenção que fiz, em 02/12/1990, há precisamente 32 anos!... Continuamos, mais ou menos na mesma. Até quando?

Centro de Negócios de Aljustrel está em fase final de construção

Zé LG, 19.11.22

CNAlj.pngO Centro de Negócios de Aljustrel, que está a ser edificado no sítio onde ficava o antigo Matadouro Municipal, entrou na reta final de construção, anuncia a autarquia aljustrelense, afirmando que: “Neste local, para além desta nova infraestrutura que ambiciona atrair mais empresas para o concelho, nascerá ainda uma nova artéria pedonal e rodoviária, que fará a ligação desta zona da vila ao Centro de Saúde e à Escola Secundária”.

CCDR do Alentejo quer ver nascer uma "Sines II"

Zé LG, 01.11.22

202107282125038897.jpgDe acordo com o presidente da CCDR do Alentejo, o Porto de Sines vai ser utilizado no futuro, a nível europeu, na travessia de transporte de gás, nomeadamente do continente americano para o europeu, e, desta forma, vai surgir “uma nova Sines”, com o consequente “crescimento” naquela região. “A Europa central estava ligada por gasoduto à Rússia, agora tem de ficar ligada por gasoduto a Sines e é por isso que eu digo que tem de haver uma ‘Sines II’. Tem de haver ali um grande investimento, uma grande infraestruturação ligada a esta questão do gasoduto, à questão da energia e à questão da alternativa ao fornecimento de gás à Europa”, disse.

Sobre a Cimeira Ibérica de sexta-feira, António Ceia da Silva disse que as expectativas do Alentejo em relação ao encontro são “extremamente positivas e interessantes”, face ao que “está proporcionado” e que está “praticamente concretizado” na região.

Projeto “+Solo + Vida” luta contra a desertificação da área natural do Vale do Guadiana

Zé LG, 02.07.22

202206301508291956.jpgO início do mês de julho fica marcado pelo arranque do Programa Territorial “+Solo + Vida”, um dos quatro projetos aprovados a nível nacional pelo Fundo EEAGrants, aviso “Projetos de preparação para condições meteorológicas extremas e de gestão de riscos no contexto das alterações climáticas”. O projeto é promovido pela ADPM e tem como entidades parceiras a Cooperativa Agrícola do Guadiana, a Natural Business Intelligence, a Universidade do Algarve e a International Development Norway.

Pretende-se igualmente capacitar os atores locais, nomeadamente os agricultores, para a adoção de boas práticas agrossilvopecuárias de combate à degradação do solo nos concelhos abrangidos pela área do Parque (Mértola e Serpa); realizar um diagnóstico das principais barreiras à adoção de boas práticas e desenvolver um modelo de governança para impulsionar a adaptação às alterações climáticas a nível local; e aplicar demonstrativamente 10 boas práticas, com elevado potencial de replicação, em 94 hectares nas explorações silvo agropecuárias do Parque.