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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Municípios do Baixo Alentejo “disponíveis para colaborar ativamente para o sucesso da Candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura”

Zé LG, 15.06.22

202206131808556787.PNGO presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e a coordenadora da Equipa de Missão, Paula Mota Garcia, estiveram ontem na reunião ordinária do Conselho Intermunicipal da CIMBAL. Para além da apresentação, foi destacada a necessidade desta Candidatura "ter um âmbito regional, de todo o Alentejo, com a identidade cultural que o caracteriza". Nesse sentido, a CIMBAL afirma que "da parte dos municípios do Baixo Alentejo, foi demonstrada a disponibilidade e vontade de colaborarem ativamente para o sucesso da mesma".

Para quando a explicação sobre as razões do fracasso da candidatura a financiamento da programação do Pax Julia?

Zé LG, 01.06.22

202101151115505352.jpg«Talvez fosse desejável e expectável uma explicação sobre as razões que levaram a este fracasso da candidatura bejense, numa área crucial para a programação cultural, e para a má imagem que deixámos todos enquanto região! Se a pontuação foi tão escassa, será certamente porque não foram preenchidos em sede de sustentação da candidatura, os requisitos suficientes! Como não há uma explicação de nenhum responsável, fica no ar a dúvida e a estupefação generalizadas! Já chega de sermos parente pobre em muitas outras áreas, mas seria de bom tom (usando um eufemismo) os dirigentes locais virem a público esclarecer a população sobre o sucedido! Digo eu...» Anónimo 01.06.2022, aqui.

“Algo relacionado com o cineteatro Pax- Julia não está bem”, acusa Nuno Palma Ferro

Zé LG, 01.06.22

Nuno-Palma-Ferro-768x432.jpegNuno Palma Ferro, vereador da Câmara Municipal de Beja pela Coligação “Beja Consegue” afirma que houve “falhanço do Município de Beja em garantir apoios para a programação cultural do Teatro Pax Júlia”, depois de se saber que o Pax Julia ficou de fora do primeiro concurso da Direção-Geral das Artes de apoio à programação de teatro e cineteatros para promover a “coesão territorial à cultura e às artes em Portugal”. Das 53 candidaturas entregues, a do município Bejense conseguiu “a proeza de obter a quarta pior classificação do país, com uma extraordinária pontuação de 35,31%.
De acordo com Nuno Palma Ferro, a Câmara de Beja apresentou um projeto pouco qualificado, que demonstra que algo relacionado com o cineteatro Pax- Julia não está bem e, face a isso, o Presidente devia explicar efetivamente o que aconteceu e quais as consequências deste processo, porque "a cidade deixou passar mais uma oportunidade e continua o seu processo de decadência, enquanto os outros crescem.”                           Daqui, daqui e daqui.

Semana da Interculturalidade começou hoje em Beja

Zé LG, 04.04.22

202204011453011954.jpgA Semana da Interculturalidade 2022 realiza-se de 4 a 10 de abril. A iniciativa, que é promovida pela Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN) Portugal, com o apoio institucional do Alto Comissariado para as Migrações (ACM), prevê a realização de 260 ações em todo o país. Em Beja há atividades na Praça da República e na Praça do Jornal Ala Esquerda.

Consulte a programação completa aqui e leia e oiça mais aqui e aqui.

“Olivença precisa, pelo menos culturalmente, que o Estado português lhe dê a mão”

Zé LG, 25.12.21

372326.jpg«... Numa região bem definida (Olivença, incluindo o novo concelho de Táliga), ... , subsiste um falar português alentejano, com algumas marcas próprias. Teimosamente. Numa resistência de duzentos anos. Ou resiliência, como está na moda dizer-se. As autoridade locais buscam atualmente promovê-lo. Há mesmo, o que é mais controverso, quem defenda ser esse português algo de razoavelmente diferenciado, e não faltou uma empresa portuguesa, de Campo Maior, que se ofereceu pata o divulgar. …

O que será preciso para órgãos de soberania portugueses, incluindo a Assembleia da República, darem alguma atenção a esta realidade?

Note-se, como curiosidade, que, a nível de Estado, Portugal considera haver ali um problema de definição de soberania. Então… porquê tanto silêncio?

Olivença precisa, pelo menos culturalmente, que o Estado português lhe dê a mão. E, já agora, que a comunicação social não silencie tudo o que por lá se passa. Que critérios se podem aferir?»

Carlos Eduardo da Cruz Luna, Prof. História e formado pela Faculdade (Clássica) de Letras de Lisboa

Festas do Povo de Campo Maior já são Património da Humanidade

Zé LG, 16.12.21

202112151512031816.jpgTradição secular, transmitida de geração em geração, oralmente e de forma informal, estas festas tradicionais são conhecidas por apresentarem dezenas de ruas, sobretudo no centro histórico, decoradas com milhares de flores de papel, feitas voluntariamente pela população.

Promovida pela Câmara e Associação das Festas do Povo de Campo Maior (AFPCM) e a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, a candidatura das Festas do Povo de Campo Maior a Património Cultural Imaterial da Humanidade foi, ontem, apreciada e aprovada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Alentejanos indignados com “usurpação abusiva da patente dos capotes e samarras alentejanas”

Zé LG, 12.12.21

265400316_408648024021085_6811135821103484622_n.jpOs produtores de capotes, samarras e capas típicas do Alentejo têm sido surpreendidos com avisos do titular dos direitos de registo deste tipo de vestuário para pararem as vendas ou pagarem licença, por violação de direitos. Na carta, o advogado realça que Joaquim Moreira “é titular dos direitos de registo de propriedade industrial dos desenhos e modelos” e que a venda destes produtos sem autorização ou licença “configura uma clara infração dos legítimos direitos de propriedade industrial”.

A diretora regional de Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira já está a analisar o processo, admitindo que possa ser pedida “a anulação deste registo” e adiantou que, para evitar situações semelhantes no futuro, está a ser estudada a inscrição deste vestuário no Inventário Nacional do Património Imaterial e a obtenção do registo da denominação de origem.

A Câmara Municipal de Évora, considerando “o carácter de património popular do Alentejo do capote e da samarra alentejanas, entre outro vestuário popular alentejano que integra a identidade cultural do Alentejo”, deliberou “repudiar a tentativa de apropriação privada”, “exigir ao INPI que anule os registos ilegítimos daquele vestuário popular e património identitário do Alentejo” e “desencadear, em cooperação com todas as instituições do Alentejo que o desejem, as medidas e ações necessárias à denúncia da situação e à anulação daqueles registos.”

Também os deputados do PS eleitos pelos círculos eleitorais do Alentejo estão indignados com aquilo a que chamam de “usurpação abusiva da patente dos capotes e samarras alentejanas” e já questionaram os ministérios da Cultura e da Justiça sobre as diligências que estão a ser tomadas para a salvaguarda deste património cultural.

AR aprovou por unanimidade a proteção e a valorização do barranquenho

Zé LG, 18.09.21

Barrancos-768x512.jpgA Assembleia da República aprovou por unanimidade o projeto de lei do PS para “Proteção e valorização do Barranquenho” e do PCP para “Reconhecimento e proteção do barranquenho e da sua identidade cultural”, tendo todos os partidos concordado com a necessidade de reconhecer, como língua oficial, e proteger como manifestação cultural imaterial identitária, o barranquenho, falar típico do concelho raiano de Barrancos, no distrito de Beja, que cruza português e espanhol. Por isso, os diplomas defendem que o barranquenho seja ensinado na escola, estudado e investigado.