Parece-me importante perceber que a discussão da saúde na região tem duas velocidades, uma mais imediata dirigida à tentativa de resolução de problemas que existem e que ameaçam a continuidade dos cuidados de saúde à população da área de abrangência da ULSBA, em particular os hospitalares, e outra mais estrutural, mais profunda e destinada a obter ganhos em saúde a médio e longo prazo - é nesta última que se inclui uma maior atenção à prevenção...
A ação dos políticos locais, autarcas e deputados, deve fazer-se nos dois momentos e de uma maneira bem mais séria e mais esclarecida do que a atual. Foi verdadeiramente impressionante, e triste, a sua prestação, a falta de conhecimento, de preparação e, consequentemente, de alternativas e de ações reais sugeridas no debate de quinta feira. Todos sabemos que estão limitados na ação mas podem e devem fazer muito mais, podem e devem informar-se, caramba... É preciso mais, muito mais.
Do mesmo modo é preciso que a ARSAlentejo, na pessoa do seu presidente, não esteja tão "encolhido". Bem esteve a Conceição Margalha, a desempenhar com qualidade o papel que é o seu - o de Presidente de um Conselho de Administração de uma instituição com gravíssimos problemas, a não tapar o sol com a peneira. Obrigada, Conceição.
Ana Matos Pires a 18 de Março de 2018 às 11:06, AQUI.