Paulo Arsénio disse que vai voltar a conversar com os vereadores da oposição, no final deste mês e até meio de fevereiro, sobre o orçamento do Município para 2025, explicando que a ideia de voltar a conversar com a oposição é chegar a consenso sobre o orçamento deste ano, deixando claro, contudo, que esta "é uma segunda tentativa, que pode haver outras mas não muitas pois não há tempo para tal, tendo em atenção que o ano de trabalho termina em setembro/outubro".

O PCP lamentou a rejeição da reposição da Freguesia de Santo Amador pela Comissão de Avaliação da Assembleia da República, atribuída à ausência de deliberação da Assembleia Municipal de Moura antes de 21 de dezembro de 2022, apontando a responsabilidade à União de Freguesias e à recusa de eleitos do PS e do CHEGA em viabilizar uma reunião extraordinária para deliberar o caso.
O PS exigiu que o PCP/CDU peça perdão às populações de Moura e Santo Amador pelos erros cometidos e pelas acusações injustificadas dirigidas aos eleitos do PS, afirmando que, ao contrário do PCP/CDU, prestou total apoio institucional ao processo, enfatizando a sua colaboração com a Comissão de Luta pela Reposição da Freguesia. No entanto, aponta que a falta de preparação e conhecimento por parte do PCP/CDU resultou em prejuízos para a população.

A concelhia de Vidigueira do PS afirma que “não faltam razões para censurar este executivo, tantas e tão variadas são as situações de má gestão do Município”, acusando o executivo CDU de “navegação à vista”, e de não ter “qualquer proposta para o futuro”, referindo que “a situação que fez “transbordar o copo” está relacionada com o desconforto e desacertos que grassam entre os membros do executivo da CDU, onde continuam a suceder-se “casos e casinhos”, numa Câmara sem liderança e cada vez mais fragilizada” e aponta a “falta de solidariedade institucional, entre os eleitos da CDU”, que gera “mal-estar e contagia todos à sua volta”.

"... O governo criou falsas expetativas e fracassou. Temos ouvido o governo e o primeiro-ministro a falar destes problemas e de como lhes responder?
Não: sem soluções nem capacidade, a única preocupação do governo e do primeiro-ministro é hoje a de promover a divisão entre as pessoas e criar cortinas de fumo para desviar a atenção das reais prioridades das famílias.
Resolva problemas reais, em vez de inventar problemas imaginários.
Encontre soluções e assuma a responsabilidade de governar. Está quase a fazer um ano de governação, já não vale o truque de culpar o passado, até porque não está tudo na mesma, algumas coisas estão mesmo pior." PNS, aqui.

A CDU acusa o PS e o PSD na Câmara de Beja por “voltaram a penalizar os munícipes ao aprovarem mais um brutal aumento da fatura da água para 2025”, referindo “aumentos de 14% na componente de abastecimento de água; 10% na componente de saneamento, e 2% na tarifa de resíduos sólidos urbanos” e considerando que estes aumentos são “um verdadeiro assalto à carteira dos bejenses”.
“Com as novas subidas, impostas pela aliança PS/PSD, Beja arrisca-se a liderar o ranking das faturas mais caras do país”, adianta a CDU, lembrando os dados da DECO – Associação de Defesa do Consumidor, de 2024, que indicavam que Beja já tinha a terceira fatura de água mais cara entre as capitais de distrito.
A CDU votou contra estes aumentos por não aceitar que “sejam sempre os cidadãos a pagar o preço da má gestão” e propõe “um modelo de gestão diferenciada, focado na eficiência e no bem-estar das famílias e das empresas do concelho”. Daqui e daqui.

Decorreu, ontem, a sessão de apresentação de candidatos autárquicos do PS no Distrito de Évora, após a aprovação dos respetivos processos pelas Comissões Políticas Concelhias e da ratificação da Federação de Évora do Partido Socialista. Foram apresentados 10 candidatos:

Alandroal - João Grilo
Arraiolos - Carla Romana
Borba - Pedro Esteves
Estremoz - José Sádio
Évora - Carlos Zorrinho
Montemor-o-Novo - Olímpio Galvão
Mora - Paupa Chuço
Mourão - José Duarte Franco
Reguengos de Monsaraz - Jorge Nunes
Vila Viçosa - Agostinho Arranca

Em processo de escolha estão ainda os processos de Portel, Redondo, Vendas Novas e Viana do Alentejo, que lem breve serão resolvidos.
Na sessão Pedro Nuno Santos afirmou a importância da vitória em 2025 como forma de acabar com a estagnação, e de afirmar Évora como Capital do Alentejo, mas também com um potencial único de afirmação nacional e europeia.

O secretário geral do Partido Socialista vai estar este sábado em Évora, no Palácio D. Manuel, pelas 16 horas, na apresentação pública dos candidatos do distrito de Évora às Autárquicas de 2025.

O ex-eurodeputado à AR e ao PE Carlos Zorrinho foi escolhido pela Concelhia de Évora do PS como cabeça de lista do partido à Câmara Municipal de Évora.

José Carlos das Dores Zorrinho, de 65 anos, natural de Óbidos, é licenciado em Gestão de Empresas, doutorado em Gestão da Informação e professor catedrático dda Universidade de Évora
Militante do PS, foi deputado na Assembleia da República pelo círculo de Évora, tendo sido líder do grupo parlamentar do PS, eurodeputado e também secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna do XIV Governo e da Energia e Inovação do XVII Governo e coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico. No plano autárquico, foi membro das assembleias municipais de Évora (1993/2000) e de Montemor-o-Novo (2013/2021).
Carlos Zorrinho disse ter aceitado “o desafio” de liderar a candidatura autárquica por considerar que “a cidade e o concelho” de Évora “estagnaram” e porque “Tomei consciência de que entre os eborenses há um grande sentimento de desânimo, até de algum descontentamento” e “é necessário um novo impulso”, no âmbito do qual “a câmara, as juntas de freguesia e os órgãos autárquicos são muito importantes”.

Gonçalo Valente, deputado do PSD eleito por Beja, diz que o comunicado da Federação do Baixo Alentejo do PS, sobre a escolha da Lufthansa para investir em Portugal, numa unidade fabril, é no mínimo “infeliz, despropositado e põe em causa a credibilidade de um partido que tem responsabilidades políticas grandes, como é o caso do PS”, acrescentando que “não vi o mesmo comunicado quando em 2018 a empresa de fabricação aeronáutica LAUAK fugiu para Grândola. ... ou “quando a DESAER em 2020 procurava um local com pista de aviação nas proximidades e escolheu Ponte de Sor, para produzir Aeronaves, criando 1200 postos de trabalho, na sua maioria nesta vila do Alto Alentejo.”
Segundo Gonçalo Valente, no caso do investimento da LUFTHANSA em Portugal, a AICEP “efetuou um trabalho de identificação de potenciais localizações que cumprissem os requisitos indicados pelos promotores deste projeto” e “é sempre da exclusiva competência das empresas investidoras o processo de avaliação, seleção e decisão da localização”. Daqui e daqui.

“No momento em que a Mesa se prepara para investir na construção de um segundo hangar para manutenção e reparação de aeronaves em Beja, o investimento da alemã Lufthansa (uma fábrica para reparação de peças de motores e componentes de aviões que vai ser feito em Santa Maria da Feira) viria reforçar a importância estratégica do Aeroporto de Beja e permitiria robustecer a ideia de existência de um cluster de manutenção e construção de material aeronáutico”, refere a Federação do Baixo Alentejo do PS, que “considera que a AICEP, tutelada pelo Ministério da Economia, tem responsabilidades em não ter estudado a opção Aeroporto de Beja para este investimento internacional que seria estruturante para o território”.
O presidente da Câmara Municipal de Beja, Paulo Arsénio “garantiu que o Município nunca foi contatado no sentido de apresentar as potencialidades deste território, nomeadamente do Aeroporto que poderia com uma unidade desta dimensão, avançar para uma 2.ª fase, ampliando a placa de estacionamento de aeronaves e a zona de hangares do lado ar da infraestrutura”.