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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

É esta “a imagem de marca deste executivo” da CMB?

Zé LG, 03.03.25

481045690_9456885494350329_266981196360870038_n.jpg«Uma das obras mais "badaladas" pelo sr. Presidente da Câmara, o passeio da Rua de S. Sebastião. Era para ter ficado concluída em Outubro de 2024, estamos em Fevereiro de 2025 e a obra continua. E é só um passeio! ... que pouco resolve, pese embora toda a publicidade...
Contrariamente ao que o edil afirma: ...o acesso pedonal ao Bairro dos Moinhos... já existia, com excepção de uma pequena faixa de terreno entre a Urb. dos Moinhos de Santa Maria e o Bairro dos Moinhos; a escassa largura que a rua agora apresenta, cria imensas dificuldades a quem ali circula de automóvel...; E não resolve o grande problema e grande causador de constrangimentos tanto a nível da circulação pedonal como de automóveis, e que são os estacionamentos.
Ou seja, uma obra mal projectada, mal executada e nunca mais concluída.
A imagem de marca deste executivo!» João Pedro Caeiro, aqui.

"O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita"

Zé LG, 08.02.25

476008466_28326461147002652_2887597621537255807_n.jpg«Para além do passo atrás do executivo municipal em permanência, este reconhecimento das fragilidades de um projeto tão polémico não esconde um outro aspeto, menos falado mas bem expresso numa reportagem do mesmo jornal, no edição de 6 dezembro: a ausência da Junta de Freguesia de Santa Clara do Louredo na discussão do tema, ...
Mal vai a política municipal, quando se ignora a opinião do órgão tão legítimo como o que pretende implementar um projeto tão impactante na comunidade. Afinal, quer os eleitos da Câmara Municipal Municipal, quer os da Junta de Freguesia, exercem esses cargos porque foram eleitos pelas populações dos respetivos territórios. Daí que, seja qual for a intervenção da primeira no território gerido pela segunda, deverá ser obrigatório que esta seja sempre ouvida, em nome da autonomia do Poder Local Democrático, conquistado pelo 25 de Abril, cujo cinquentenário comemorámos em 2024. ...» José Filipe Murteira, aqui.

“media têm de parar de fazer campanhas de propaganda do mal”

Zé LG, 01.01.25

Sem nome (1).png«Donald Trump pode ser a Pessoa do Ano 2024 para a revista TIme e é indubitável que marcou o ano, ao lado de outros trastes como Putin e Netanyahu (todos amigos seus, não por acaso) mas a escolha que fazemos também pode ser a escolha que queremos fazer.
A pessoa que escolhemos não tem de ser a pessoa que chacinou mais seres humanos ou que tornou insuportável a vida de mais milhões.
Os media são uma poderosíssima instância de validação - por vezes a única, como vemos nos "famosos por ser famosos" - o que significa que os media têm de tomar isso em conta nas suas escolhas.
Esta é a minha escolha.
Faço-a com a certeza de que não estou a contribuir para nenhum grande mal e com a esperança de estar a contribuir para algum bem.
Os media podem fazer o mesmo.
Posso dizer isto de forma mais clara: os media têm de parar de fazer campanhas de propaganda do mal com o argumento de que é isso que está a marcar a actualidade.» José Vítor Malheiros, aqui.

“Não Precisamos de Homens Providenciais — Agravam o Problema em Vez de o Resolver”

Zé LG, 14.12.24

470135946_10228610587631082_3900931375945418050_n.jpg«Este não é um texto que se propõe a equilibrar vantagens e desvantagens.
O conceito de "homem providencial" apresenta um problema fundamental: as massas abdicam do escrutínio, transferindo para o líder — considerado salvador ou indispensável — a responsabilidade por decisões críticas. Contudo, o que realmente necessitamos é de mais escrutínio, de mais participação informada e fundamentada, não o contrário.
No caso do almirante, há falhas graves na forma como tem construído a sua persona presidenciável.

“a vergonha de meterem os partidos políticos à frente das aldeias”

Zé LG, 27.08.24

457139542_8727499433929270_5356842846048551663_n.jpg«... - O facto de criticar o desempenho do actual executivo da UFAT, não quer dizer que haja da minha parte outra intenção para além dessa, ou seja, a de exprimir a minha opinião. Opinião que tenho, e dou, quando bem o entender, porque nunca fui grande adepto de estar bem com deus e com o diabo.
A razão de opinar, ..., é simples:
- Porque me sinto envergonhado de ter contribuído em 2017 para o início desta vergonha!
- Porque acho que a gestão levada a cabo por este pseudo-executivo tem sido danosa e bastante longe de ser transparente como aliás espelham os vários 'casos' que conhecemos.
- Porque entendo que o orçamento anual no valor de 450 mil euros tem sido sistematicamente "desperdiçado" e com isso são mais 8 anos perdidos no que ao desenvolvimento diz respeito.
- Porque entendo que, independente das cores políticas à frente da junta de freguesia da minha aldeia ou até da Câmara do meu concelho, faço questão de não guardar as opiniões para 'galo de entrudo'!
- Mas a razão principal é pensar pela minha própria cabeça e não me sentir condicionado seja por que razão for. Ou seja, não contem comigo para aderir à lei do silêncio conveniente. ...» Celso Martinho Pereira, aqui.

"os problemas de Beja arrastam-se por anos a fio"

Zé LG, 15.08.24

61805278_10158665367203975_7083383373074268160_n.jpg«Não me levem a mal. Tenho um orgulho imenso em ter nascido e crescido em Beja, mas o tempo que passo em Beja e as vezes que venho a Beja, vão diminuindo com o passar do tempo.
Contudo, sempre que venho a Beja, há coisas que me saltam à vista e me deixam profundamente consternado, pois apesar do tempo passar, os problemas da cidade arrastam-se simplesmente, sem qualquer explicação que seja fácil de entender, por anos a fio... e alguns deles já têm décadas.
... Por entender que estes Migrantes merecem o nosso respeito, … A nossa Casa da Cultura poderia passar a ser o CENTRO DE CULTURAS, ou CENTRO PARA O ENCONTRO CULTURAS.
Lá poderia ser instalado o ponto de apoio à integração de migrantes bem como o Município passar a organizar anualmente um evento com artistas de vários países de origem dos nossos migrantes. É como imaginar um pequeno "Músicas do Mundo" (Sines), mas pensado e desenvolvido com o contributo de alguns dos "nossos" Migrantes.» Leia todo o texto de Luís Palminha, aqui.

“Porque Beja não é só isto!”

Zé LG, 16.07.24

451018231_18443187658008345_1509335788965182818_n.jpg«Podíamos falar das ruas, das pessoas, das casas, das paredes, dos jardins, dos passeios.
Mas a cidade é também o ar que carrega. A energia.
O pé que demora a carregar no acelerador quando o sinal abre. O ar cansado e pesado. A escrita cruel assinada e que se pensa inconsequente. A pouco vontade. As olheiras. A despreocupação no cuidado. O olhar alheado. O sorriso cansado e sem esperança. A resignação. O deixar andar porque dá trabalho arriscar querer mais. A passada arrastada. Um sentir e andar como que em câmara lenta.
Só pode ser do calor.
Porque Beja não é só isto!» Madalena Palma, aqui.

"Beja está sem voz há já muito tempo."

Zé LG, 07.07.24

449762414_10226555426891643_8488099221793443202_n.jpg«Beja está sem voz.
Nas ruas deambulam pessoas que pagaram por promessas que resultaram num vazio de tudo. Deixaram para trás um país e uma família endividada e ganharam a certeza que não serão capazes de voltar. Anda por cá também quem vinha com a intenção de entrar numa Europa que lhe foi vendida como uma galinha de ovos de ouro mas que mais não é do que miséria e portas fechadas. Bons e maus estão cá e chegam diariamente. Tal como os que cá vivem que em tantos momentos são excelentes a dar palpites e em nada fazer pela cidade.
Beja está sem voz há já muito tempo. Tanto quando é conhecida por ser uma cidade ingrata, principalmente com os seus. Não somos amigos uns dos outros. Não nos unimos. Não fazemos pela cidade e quem cá vem, ou vem perdido ou vem iludido.
As políticas para o interior Sul há já muitos anos que não existem. Estamos num completo abandono de investimento porque não temos voz. Não nos fazemos ouvir. Não nos unimos para o que verdadeiramente faz falta. Somos bons a unir-nos sim, nas redes sociais para “correr à pazada” com “esta gente que não está cá a fazer nada”.