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Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Alvitrando

Aqui se dão alvíssaras e trocam ideias sobre temas gerais, o Alentejo e o poder local, e vou dando notícias das minhas reflexões sobre temas da actualidade e de acontecimentos que achar que devem ser divulgados por esta via.

Portugal vai ter o governo com a menor maioria relativa

Zé LG, 24.03.24

ar (1).pngLuís Montenegro foi indigitado pelo Presidente da República para formar governo tendo o PSD obtido o mesmo número de deputados do PS – 78 e a AD apenas mais dois (80), um pouco mais de um terço de todos os deputados.
Ou seja, a maioria relativa de deputados (80) da AD é a menor, pelo menos, dos últimos 25 anos. Mesmo em 2015, quando o PS formou governo sem ter ganho as eleições, teve 86 deputados sozinho e o apoio da maioria da Assembleia da Republica, obtida através dos acordos com os partidos à sua esquerda.

240212_14_Montenegro-Ventura-1600x1066.pngO governo do PSD só terá a maioria parlamentar se contar como os votos do Chega. O Chega vai agachar-se e apoiar Luís Montenegro, mesmo sem que este lhe ceda uns lugarzinhos no seu governo, em nome dos superiores interesses… das suas clientelas, engolindo tudo o que disse até aqui, ou, continuando a alimentar a sua ambição de liderar toda a direita e o poder em Portugal, vai prosseguir uma guerra fratricida à direita, para ver quem é que a lidera?
Se Luís Montenegro tem em mãos o desafio de conseguir governar com a menor maioria relativa, André Ventura tem pela frente o não menor desafio de não desbaratar o importante grupo parlamentar que alcançou e de tentar esvaziar o PSD, evidenciando a sua incapacidade de governar, sem o apoio do Chega.

Depois do ‘burnout’, a sisifemia invade empresas e atormenta trabalhadores

Zé LG, 24.03.24

trabalho.pngAtender às exigências e expectativas do trabalho pode levar à exaustão física e mental daqueles que dedicam muita energia e tempo ao emprego para “estar à altura”. Depois do ‘burnout’, é agora a sisifemia ou “fadiga do trabalhador incansável” o distúrbio cada vez mais comum entre pessoas com elevados níveis de autoexigência e perfeccionismo em ambiente laboral, colocando metas inalcançáveis a si próprio, que pode afetar o seu desempenho e motivação, mas também a sua saúde.
Veja aqui quais são os principais sintomas da doença e as cinco estratégias que as empresa devem seguir para a evitar, segundo especialistas.

Município de Alvito com autocarro 100% elétrico para transportes escolares

Zé LG, 24.03.24

imgLoader (1).jpgO Município de Alvito adquiriu um autocarro 100% elétrico, na sequência de uma candidatura na área da eficiência energética nos transportes públicos, intitulada Alvito Mais Eficiente, ao PO SEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, cujo objetivo é apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono em todos os setores. O autocarro irá servir a comunidade escolar dos diferentes níveis de ensino do concelho

“Foram independentes, pensavam pela sua própria cabeça, foram incómodos”

Zé LG, 23.03.24

5-3.jpg«O naipe de pessoas que cita pertence a gerações que mergulharam no estudo, adquirindo consistência para os seus ideais de justiça social. Hoje em dia, raramente os aparelhos partidários escolhem intelectuais para candidatar. Essa geração vai desaparecendo, uns pela lei da vida, outros por serem afastados da ribalta. Foram independentes, pensavam pela sua própria cabeça, foram incómodos dentro dos seus próprios partidos. Os carreiristas medíocres conseguem desvencilhar-se deles, pois individualidades como as que cita raramente têm apoio alargado. Nos partidos, até naqueles que pretendem ser considerados contra o “sistema”, são mais numerosos os arrivistas. Os partidos mais antigos foram criados em torno de ideais, mas foram sendo paulatinamente tomados por tachistas. Por isso, os cidadãos eleitores têm de fazer grande esforço para perceber no meio da gritaria mediática quem tem conhecimentos sólidos para desempenhar adequadamente cargos públicos. Para servir a sociedade, não para enriquecer depressa com pouco trabalho. Andamos como o filósofo grego Diógenes, de lanterna acesa…» Anónimo 01.03.2024, aqui.

Jovens de Odemira premiadas em concurso de ciência em Itália

Zé LG, 23.03.24

202403232202416712.PNGAna Ramos, Bruna Matos e Mariana Gonçalves, naturais de Odemira, representando Portugal, receberam uma medalha de prata no maior concurso de ciência em Itália - “I Giovani e le Scienze”, promovido pela Federazione delle Associazioni Scientifiche e Tecniche (FAST), com a apresentação de um projeto de investigação científica, em que, orientadas pela professora Paula Canha, testaram algumas alternativas ecologicamente corretas para solucionar a acumulação de resíduos plásticos nas estufas do concelho de Odemira, como a biodegradação através de fungos, em vez do descarte tradicional.

“Uma nota sobre o PCP”

Zé LG, 22.03.24

1588860203550.jpg«podem dar as voltas que quiserem, cultivar a vitimização do costume, repetirem o "olhe que não, olhe que não", mas a posição sobre a Guerra na Ucrânia é algo que eleitores de esquerda de sempre (fora os outros) jamais esquecerão. Na mentalidade de muitos, ainda habituados a pensar entre quatro paredes, a Rússia ainda é um bocadinho a União Soviética. E todos sabemos como Putin também adora ir buscar essas referências históricas enquanto financia a extrema-direita europeia. Mais: um partido que remete um João Ferreira para a humilhação de um 10º lugar em Lisboa merece parte do que lhe aconteceu. O PCP podia, em devido tempo, ter reunido o melhor do que hoje é o BE ou o Livre (e parte do PS até). Escolheu o seu caminho, sempre cheio de certezas sobre o que o povo quer e acabará por reconhecer à CDU. Agora o lema é resistir. Até quando? É assim que se defendem os trabalhadores? É assim que se oferece uma vida melhor? É assim que se representa quem não tem, nas suas vidas, outra representação que não seja dada pelo PCP? É assim que se defende Abril? "Mais 15 dias e isto piava de outra maneira". A sério, Paulo Raimundo? Já agora: na Festa do Avante dos 50 anos do 25 de Abril ainda teremos as barraquinhas da Coreia do Norte e do MPLA? É só para saber...» trecho de um texto de Miguel Carvalho, jornalista freelancer