Manuel Alegre apresentou "contrato presidencial"
Na apresentação pública da candidatura a Belém e do manifesto eleitoral, que intitulou de "contrato presidencial", salientou que o Presidente da República "não pode assistir passivamente à ocupação partidária dos lugares de nomeação pública".
O Presidente da República deve ainda "assegurar que a participação dos cidadãos na vida política não se esgota na representação partidária", defendeu Alegre, que se candidata a Belém "por decisão pessoal", por "mais cidadania" e "sem apoios de aparelhos partidários".
Além de "cumprir a Constituição", o candidato declarou que fará cumpri-la, nomeadamente exigindo "que sejam concretizados os direitos sociais que nela estão inscritos" como o direito ao trabalho, à habitação e à saúde, que, deu a entender, não estão a ser cumpridos.
"Perante uma situação reconhecidamente grave", propôs um pacto económico e social entre o Governo, partidos e parceiros sociais sobre a política fiscal, de emprego e as reformas do Estado, "por um período curto de dois ou três anos".