Louçã dá prioridade às questões económicas
Afirmou assumir "a responsabilidade de apresentar uma alternativa para o país, que mobilize as energias dos que estão em baixo, a imaginação de quem não desiste de pensar e de quem quer fazer a diferença".
"Um candidato que se apresenta a eleições e não diz o que pensa, é porque ou não pensa ou não quer submeter as suas convicções ao veredicto dos eleitores", argumentou.
Propôs um novo modelo para sustentabilidade da segurança social, argumentando que "a democracia económica é a alternativa necessária e mais urgente" para combater o atraso do país e o desemprego.
"Nos próximos cinco e dez anos, a prioridade nacional é a remodelação do sistema de protecção social para garantir a sua universalidade e o seu financiamento", defendeu, propondo como primeira transformação a convergência das pensões mínimas com o salário mínimo nacional.
Apresentou ainda um resumo das ideias que defenderá na campanha eleitoral para além das questões económicas: um sistema eleitoral proporcional contra "os que querem os círculos uninominais, a urgente alteração da lei sobre o aborto, a legalização dos imigrantes e uma nova lei da nacionalidade baseada no critério do país de nascimento, a paridade entre homens e mulheres e o fim das custas judiciárias".