Neste momento, na área da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (Ulsba), existem 12 médicos a cumprirem o internato na especialidade de Medicina Geral e Familiar. Segundo números disponibilizados pela Ulsba, dos 90 médicos a exercerem nos vários centros de saúde do distrito (exceto Odemira), 34 são estrangeiros (24 de Cuba, três do Brasil e um da Rússia, Moldávia, Moçambique, Espanha, Holanda, Peru, Colômbia e Holanda).
Cada um dos clínicos é responsável por uma lista de 1 400 doentes, sendo que, “neste momento, há só uma lista [de utentes] no Centro de Saúde de Beja sem médico de família”. No resto do distrito a cobertura é completa, assegura a Ulsba.
Mas para Pedro Vasconcelos, “uma coisa é ter médico, outra é ter médico de família, alguém especializado em Medicina Familiar”. O presidente da Ordem dos Médicos em Beja lembra que “os médicos estrangeiros a exercer em Portugal têm a possibilidade de requerer a especialidade à Ordem dos Médicos. Têm é que fazer as provas exigidas, como já aconteceu, pelo menos, com uma”, mas tal não tem sido prática.
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