Alentejo enfrenta novos desafios agrícolas, 35 anos depois da lei que levou ao fim da Reforma Agrária
Após 35 anos da Lei Barreto, que levou ao fim da Reforma Agrária, a agricultura alentejana enfrenta novos desafios, como o regadio e a necessidade de produzir mais, defendidos por representantes dos dois lados da barricada do movimento - o militante e antigo deputado do PCP José Soeiro, que, há 37 anos, em plena Reforma Agrária, dirigia o Sindicato dos Trabalhadores Agrícolas do Distrito de Beja e Castro e Brito, o presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (Faaba).
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A Reforma Agrária arrancou no final de 1974, com as primeiras experiências de ocupação de terras, mas foi em 1975 que ganhou força com o lema A terra a quem a trabalha.
As ocupações de terras na Zona de Intervenção da Reforma Agrária (ZIRA), que abrangia os distritos de Beja, Évora, Portalegre e Setúbal e alguns concelhos dos distritos de Lisboa, Santarém, Faro e castelo Branco, decorreram entre 1975 e 1976.
A 22 de julho de 1977, o Parlamento aprovou a chamada Lei Barreto, do então ministro da Agricultura do primeiro governo constitucional, António Barreto (PS), que impôs limites à Reforma Agrária, abriu portas ao fim das Unidades Coletivas de Produção (UCPs) e despoletou um longo processo de desocupações e devoluções de terras e posteriores indemnizações.
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