“pilares”, não de betão mas de esferovite, que caem mal o vento sopra
São todos estes (maus) exemplos que levam os jovens alunos de 12/13 anos a achar a política como um espectáculo, abrilhantado em períodos eleitorais por festas, com a participação especial de emigrantes africanos e orientais, para encher plateias e com a participação de actores cuja principal função é debitar promessas, por vezes com novidades como a referência a “pilares”, não de betão mas de esferovite, que caem mal o vento sopra um pouco mais forte.
Felizmente que a política não é apenas feita deste (triste) espectáculo e que muitos homens e mulheres continuam a servir a democracia recuperada com o 25 de Abril, em defesa dos seus ideais e dos seus princípios, independentemente das cores partidárias que vestem, em nome do povo que os elegeu.
Afinal, não foi isso que nos ensinou Péricles há 2500 anos?
Esta é a parte final de um interessante e oportuno texto de José Filipe Murteira, que pode ler no seu notasaesquerda, sob o título “Triste espectáculo”.