“Que novo papel deve caber aos municípios? Que autarcas queremos no futuro?”
1 - As autarquias andaram anos e anos a construir equipamentos (redes de água, esgotos, vias, espaços verdes, escolas, centros de dia, pavilhões, piscinas, etc., etc.). A maior parte desses equipamentos, alguns com 20/30 anos, começam hoje a requerer intervenções profundas a nível de conservação/remodelação, o que onera significativamente os respectivos orçamentos, reduzindo drasticamente a capacidade de investimento;
2 - É tempo das autarquias a nível regional/local começarem a repensar a lógica de criação de novos equipamentos, até por contingências demográficas. A política das capelinhas deixou há muito de fazer sentido. Que sentido faz, na mesma freguesia, muitas vezes na mesma localidade, existir, por exemplo, um refeitório para os idosos, outro para os trabalhadores da Câmara, outro para as criancinhas da escola primária, outro para as criancinhas do ciclo, outro para os jovens do clube x ou Y. Não poderiam utilizar todos o mesmo espaço?
3 - Que novo papel deve caber aos municípios enquanto agentes mobilizadores dos processos de desenvolvimento local em articulação e complemento com as estratégias regionais / nacionais?
4 - Que autarcas queremos no futuro?
Comentário de Miguel Bento, deixado aqui, a 7 de Junho de 2012 às 14:42